À procura de culpados


Publicado em 27 de março de 2015

Quando o município decretou, oficialmente, estado de emergência devido ao aumento nos casos de dengue, muitos se levantaram em busca de culpados. O porquê de uma cidade tão pequena, estar vivendo uma epidemia semelhante a outras da região, maiores e com mais problemas.

Quando se fala em uma doença como a dengue, é importante cobrar ações do poder público. A ele, cabem ações de prevenção e nebulização e cabe aos cidadãos apurar se isso está sendo feito e de que maneira.

No entanto, esse tipo de combate precisa ser feito por todos. E muito assusta ver que há gente que simplesmente não se importa em cuidar de sua casa ou terreno vazio. A prevenção da água parada, para evitar a procriação do mosquito ainda é a melhor forma de evitar a doença.

Na sexta-feira, a cidade foi surpreendida com uma morte suspeita. Se confirmada, ela será a primeira a ser registrada em Iracemápolis. Jamais será possível descobrir quando e onde o jovem foi picado. Quem acumulou a água e forneceu mecanismos de crescimento para o mosquito, é responsável por esse óbito. Ainda que ninguém nunca saiba onde ele foi picado, pode nem ter sido na cidade.

Está na hora de punição muito mais rígidas para quem permite o aparecimento desses mosquitos. O problema da dengue não é só da Prefeitura, ele é de todos. Por isso, pense no seu vizinho, nas crianças da sua rua e nos idosos, que são os que costumeiramente sofrem mais. Elimine os criadouros e, depois, cobre ações ainda mais rígidas do poder público. Dengue mata e o assunto é sério.

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