Bondade

Atitudes de gentileza, bondade e compaixão estão cada vez mais em extinção. ‘Cada um por si’ é o lema, e a outra parte do ditado ‘Deus por todos’ segue como se ele não nos tivesse ordenado o amor.

“Já tarde da noite, muitos anos atrás, um casal de idade encaminhou-se a um hotel de terceira categoria na cidade de Filadélfia, Pensilvânia/ EUA. Foram atendidos por um encarregado da portaria no turno da noite.

– O senhor teria um quarto onde pudéssemos passar a noite? Já andamos por toda a cidade procurando um lugar para nos hospedar e nada encontramos. Por favor, não nos diga que não tem um quarto – disseram os idosos.

– Bem, não tenho nenhum quarto disponível no hotel, mas, se desejarem e estiverem cansados demais para procurar por outro lugar, podem ficar no meu próprio quarto. Não é tão bom como alguns outros quartos, mas é limpo e para mim será um prazer recebê-los como hóspedes – afirmou o jovem porteiro, preocupando-se com o fato dos dois já terem certa idade.
– Que Deus o abençoe! – suspirou a esposa.

Na manhã seguinte, no café da manhã, aquele senhor pediu que um dos garçons chamasse o funcionário da noite. Queria tratar de um assunto importante com ele. Quando este chegou, agradeceu-lhe a bondade e pediu que ele se assentasse. Então disse:

– Eu sou John Jacob Astor, você é uma pessoa nobre demais para passar o resto de sua vida como porteiro noturno de um hotel de terceira categoria. O que acharia de ser o gerente geral de um grandioso e belo hotel na cidade de Nova Iorque?
– Isso é maravilhoso demais! – gaguejou o jovem.

John Jacob Astor admirou-se do comportamento de um obscuro funcionário do período noturno de um modesto hotel que não sabia que ele era rico e tratou-o sem interesses, com dignidade e bondade. Ele recompensou-o, tornando-o gerente geral do famoso Hotel Waldorf-Astoria.”

Na debilidade do outro temos a oportunidade de revelar a bondade que nos torna verdadeiramente humanos.
Seja bom para alguém, alguém vai ser bom para você.