Caráter


Publicado em 29 de maio de 2015

Que tal pensarmos em nossas convicções e no quanto negociamos ou não aquilo que declaramos ser a nossa verdade?

“Certo funcionário de uma empresa foi chamado um dia ao gabinete do dono.

Sem meias palavras, o homem foi direto ao assunto:

– Estamos reestruturando a empresa e precisamos de uma pessoa exatamente do seu tipo para ocupar uma importante gerência. Analisamos a sua ficha e vimos que só há um problema com você: o cargo é incompatível com a sua fé, de modo que você terá que fazer uma opção entre a promoção no emprego e sua religião. Mas você não precisa responder agora, vá para casa, hoje é sexta-feira, pense, e na segunda nos diga o que foi que decidiu.

O homem foi para casa envolto de dúvida e naquele final de semana seu coração virou um campo de batalha entre aquilo que era correto e o que era errado de acordo com a consciência cristã que ele tinha.

Na segunda-feira, lá estava ele na empresa, já ansioso por encontrar-se com o dono, que perguntou-lhe:

– E aí? Qual é a sua decisão?

– Acho que vou aceitar a proposta que me fez.

O patrão nem levantou a cabeça:

– Então, vá imediatamente ao departamento pessoal, você está despedido!

– Mas… patrão!!!!! Não foi o senhor mesmo que me fez a proposta?

– Sim, mas, na verdade estou procurando alguém de absoluta confiança para ocupar este cargo. Se você foi capaz de tão rapidamente trair a sua consciência religiosa, quem me assegura que mais rapidamente ainda não trairá a empresa? Passar bem.”

Valores morais e religiosos são pressupostos de pessoas de caráter, não negocie o que é inegociável.

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