Cresce número de pedintes e setor busca apoio da população

Promoção Social orienta que populares não façam doações para pois essas pessoas já têm benefícios


Publicado em 31 de janeiro de 2014
Coordenadora ressalta que pedintes sejam direcionados ao setor responsável

Coordenadora ressalta que pedintes sejam direcionados ao setor responsável (foto: Arquivo Pessoal)

Há cerca de quatro meses, a Promoção Social identificou o crescimento no número de pedintes em Iracemápolis. De acordo com o serviço, cabe à população barrar a ação ao evitar de dar dinheiro a essas pessoas. A coordenadora da pasta, Vanessa Curadô, esclarece que essas pessoas já recebem benefícios e, por isso, a população, não deve contribuir.

As pessoas que costumam pedir dinheiro preferem ficar pelas ruas do Centro, em especial na Praça da Matriz, região que tem bancos ao redor. Eles também aparecem com mais frequência em semanas de pagamento.

Além de contarem histórias para sensibilizar a população, algumas dessas pessoas buscam intimidar quando não recebem o que pedes. “Sabemos que o povo de cidades pequenas como a nossa tende a ser muito generoso. Muitos querem ajudar, mas com isso, estão criando um vício nessas pessoas que pedem dinheiro. Nossa principal orientação é negar e dizer a esses pedintes que procurem pela Promoção Social”, explicou Vanessa.

O trabalho de orientação é feito pela Coordenadoria de Promoção Social, em conjunto com a Guarda Municipal. “Em muitos casos, os pedintes são pessoas que já estão sendo assistidas por algum tipo de beneficio do poder público, mas, mesmo assim desejam levar alguma vantagem sobre o próximo”, completou.

Outro desafio enfrentado pela Coordenadoria é em relação às famílias que sobrevivem por meio de doações. “É claro não desejamos eliminar o espírito de solidariedade da nossa população, mais para que não ocorra o aumento de famílias em vulnerabilidade social, a melhor forma é realizar um planejamento técnico”, explicou.

Nestes casos, as famílias precisam ser encaminhadas à Promoção Social. Lá, vão receber orientações e participar de projetos e capacitações para que sejam inseridas no mercado de trabalho e consigam retomar a boa convivência em sociedade. “São projetos que ajudam as pessoas a superar alguns tipos de discriminação que interferem no desenvolvimento do ser humano. Qualquer um de nós corre o risco de vivenciar um momento difícil financeiramente, mas o que não podemos permitir é que a pessoas façam da pobreza uma profissão”, concluiu a coordenadora.

ACIONE A GM

No caso de intimidação, a Guarda Municipal deve ser acionada imediatamente. “Eles têm feito um trabalho de abordagem e rapidamente chegarão ao local”, citou.

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