Crise sanitária


Publicado em 15 de maio de 2020

O presidente Jair Bolsonaro incluiu salão de beleza, barbearia e academia como serviços essenciais em decreto desta semana, na segunda-feira, e no dia seguinte criticou os governadores estaduais, que não irão seguir o decreto.

Essa briga vai longe: de um lado, Bolsonaro incentivando a abertura da economia durante a pandemia do novo coronavírus, e de outro, governadores defendendo que o distanciamento social é necessário para conter o vírus que, circulando de pessoa para pessoa, está prestes a causar um colapso nos leitos de UTI.

A ampliação do que pode ser considerado serviço essencial também não é bem recebida por especialistas em saúde, que afirmam que ainda é cedo para a reabertura.

No meio disso, a população, parte passando ilesa ao vírus, outra parte sofrendo demais. Não podemos esquecer que já são 13 mil mortes pela doença em nosso país.

Seria possível achar um meio termo, um direcionamento? Talvez, se ao menos houvesse diálogo entre o presidente e os governadores dos estados. Se eles não se sentarem à mesa para tentar achar um entendimento, será cada dia mais difícil.

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