Entrega de medicamentos fica mais rígida

Prefeitura amplia triagem para atender quem realmente precisa; foco está em pessoas de baixa renda e aposentados


Publicado em 9 de fevereiro de 2018

O atendimento social para distribuir medicamentos em Iracemápolis ficou mais rígido. O objetivo é melhorar o processo de entrega, atendendo a quem realmente precisa e não tem condições de comprar.

A medida atenta para a aplicação do dinheiro público. Em crise financeira, a Prefeitura tem revisto os gastos para fechar as contas no fim do mês.

“O serviço social da Coordenadoria de Saúde é feito por assistentes sociais, que fazem uma avaliação profissional para fornecer os remédios”, explica o vice-prefeito e coordenador de Saúde, Messias de Oliveira.

Essa maior rigidez também é necessária por causa do aumento nos pedidos. Até o ano passado, a Prefeitura gastava, em média, R$ 30 mil por mês com esse tipo de serviço, mas passou a gastar R$ 80 mil. A despesa mais que dobrou.

“Os órgãos de controle, como o Tribunal de Contas, orientam cautela com o dinheiro público. É preciso firmeza na análise de cada caso e beneficiar os que mais necessitam, como as pessoas de baixa renda e os aposentados”, disse.

Ele frisa, contudo, que a medida não vale para os remédios entregues pelo SUS. “Esses são para todos. A medida mais rígida é para quem solicita medicamentos fora da lista do SUS”.

Em muitos casos, os pedidos para a Prefeitura são feitos por pessoas que tem plano de saúde e pagam consultas particulares.

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