Especialista vai à Câmara tratar sobre a represa municipal


Publicado em 23 de maio de 2014
Hiroshi é professor e esteve na sessão para tratar a questão da represa (Foto: Assessoria de Imprensa da PMI)

Hiroshi é professor e esteve na sessão para tratar a questão da represa (Foto: Assessoria de Imprensa da PMI)

O professor de águas subterrâneas e hidrologia da Faculdade Técnica (FT/Unicamp), Hiroshi Paulo Yoshizane, esteve presente na sessão da Câmara Municipal desta semana, dia 19, para explicar sobre a atual situação das macrófitas “lentilhas d’água” que têm se proliferado nas represas que abastecem a represa principal de Iracemápolis.

Segundo o professor, o convite partiu dos vereadores. “Fui para explicar a real situação, como pesquisador. A intenção é orientar a população”, diz

Hiroshi foi questionado pelos vereadores e apresentou slides mostrando as fotos recentes dos locais citados. Segundo ele, a qualidade da água está normal, visto ao ecossistema que ainda se encontra sustentável, pois não há mortandade de peixes, que é um dos melhores indicativos iniciais quanto à água insalubre.

Disse também que não há como falar que a Usina Iracema é responsável pelo surgimento e proliferação das macrófitas, pois a Usina faz esse manejo agrícola há décadas. Outra questão foi no tocante a índices de doenças com a mesma causa mortis. Há a exigência da ANVISA e Vigilância Sanitária, para se faça a análise da água servida frequentemente.

Quanto à quantidade, o próprio chefe do Executivo, Valmir Gonçalves de Almeida, disse que ainda não há motivo para se alarmar. “Embora seja um estudo mais detalhado e, no caso, deva ser feito por biólogos da Cetesb, para mim, o maior problema quanto a quantidade está na falta de reservatórios de abastecimento”, finalizou Hiroshi.

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