Exclusivo: Fábio Zuza fala sobre ajustes na merenda

Em entrevista à Gazeta, prefeito aborda orientação do MEC, lei federal e estudos de impacto financeiro


Publicado em 27 de outubro de 2017
Prefeito: "Preciso aplicar o que recomenda a lei e os órgãos técnicos" (Foto: Assessoria de Imprensa da PMI)

Prefeito: “Preciso aplicar o que recomenda a lei e os órgãos técnicos” (Foto: Assessoria de Imprensa da PMI)

Um dos assuntos mais comentados da semana é o ajuste que a Coordenadoria de Educação fez nas unidades de ensino.

A partir deste mês, a comida feita pelas merendeiras será exclusiva para os estudantes. Antes, parte dos funcionários também comia a merenda.

Merenda só para alunos é comum em outras cidades. Mas, em Iracemápolis, a notícia dividiu opiniões. Professores reclamaram e os vereadores fizeram uma moção pedindo que a decisão fosse revista.

A Prefeitura divulgou que a medida é baseada em documentos do Ministério da Educação, pautada em estudos financeiros e em acordo com a lei federal.

Há dois anos se discute isso no município. Em 2015, profissionais do MEC vieram à cidade e recomendaram que se adotasse a prática. Em outros lugares, como Limeira, isso foi feito já na época.

Confira uma entrevista com o prefeito Fábio Zuza sobre o assunto.

O ajuste na merenda causou mais polêmica que o previsto?

Sim, mas eu respeito quem discorda da medida. O que precisa ficar claro é que não se trata de “escolha”, mas de uma decisão que foi tomada para atender a lei e ao MEC, economizar dinheiro público e garantir qualidade na merenda.

Quanto é previsto de economia?

São R$ 480 mil por ano, 30% do dinheiro que era gasto. Eram quase 450 adultos comendo a merenda dos alunos.

Esses funcionários recebem auxílio-alimentação?

Sim, todos os funcionários públicos municipais recebem um cartão-alimentação que, este ano, foi aumentado para R$ 416. Isso inclui professores e demais servidores.

Os vereadores pediram que a medida fosse revista. Fale sobre isso.

Eu respeito o posicionamento dos vereadores e sei que todos querem ajudar. Porém, se fez necessária uma decisão técnica. Como prefeito, preciso pensar na gestão do dinheiro público e aplicar o que diz a lei e os órgãos consultivos.

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