Falando das Personalidades


Publicado em 16 de abril de 2021

Falando das Personalidades

Muitas pessoas não gostam que cito muito o primeiro nome de nosso distrito; mas hoje como quero relembrar algumas figuras marcantes que deixaram muitos causos e lembranças em Bate-Pau, com certeza ouvirei muitas queixar de nomes que não foram publicados, mas com certeza fará muitos relembrarem nossas “lendas”.

Zé Bolacha

A equipe de remoção de entulhos da prefeitura tinha um tratorista que era o ídolo das crianças; o trator Valmet amarelo com um enorme chifre amarrado na frente, e a buzina imitando um mugido era o convite para a molecada correr atrás do Zé Bolacha que adorava ver a festa da criançada; até porque no final de semana o trator era lavado com muito carinho pelo carismático Zé Bolacha pois aí a “carga” puxada era outra; o “trenzinho” rendia dinheiro para as entidades e diversão para todos.

Capim Gordura

Como esquecer a alegria que o Capim fazia a raspadinha de gelo no verão, e no inverno ele atacava com os deliciosos churros; no restaurante Pedágio da maravilhosa Dora, o Capim chegava cantarolando “eu tenho dois amores, as duas são iguais; uma é loira outra é morena; não sei qual gosto mais”; e desta forma contagiava a todos com seu alto astral.

Tubá

Falando em alto astral, tenho que falar do barbeiro/vereador/cantor Tubá que tinha sempre uma piada pronta para contar, e uma forma de alegrar qualquer lugar que ele estava.

Piauí

Centenas de iracemapolitanos vestiram a farda azul da GCM de Iracemápolis; mas superar o orgulho que o Piauí tinha em exibir seu fardamento é impossível, para ele era um sacerdócio; missão dada para o valente GM, seria cumprida, e se fosse um pedido do Cláudio Cosenza então aí seria questão de honra; se lhe faltava anos de escola, lhe sobrava disciplina, coragem e lealdade.

Familia da Ernesta

Minha infância foi vizinho de cerca deles, e até hoje lembro de alguns casos do Jaú tentando brigar com alguém; do Noninha soltando suas gírias; do Titi do apito com sua longa caleira que lhe renderam também o apelido de Roberto Carlos; e dos irmão sobrou apenas o Titi fujão que há algumas semanas foi resgatado numa praça de Guarulhos.

Marião Bueno

Quem não conhecia se assustava em ver aquele enorme homenzarrão chegando próximo de qualquer pessoa que estivesse comendo algo; e aí ele fazia sua cara de piedade e pedia um pouquinho do que estivesse na mão da pessoa; geralmente o pedido era atendido em troca de uma gargalhada inconfundível dele, e já saia aquela “criança” no corpanzil de adulto em busca de um novo pedaço de hambúrguer, ou um pouco de Coca-Cola.

Cido Prado

Ele tinha uma grande dificuldade em movimentar os membros inferiores, mas o que ele tinha de paralisia nas pernas, tinha de rapidez no raciocínio em fazer negócios e consertar aparelhos.

Chico Corvo

Entre as muitas personalidades da história de Iracemápolis; me recordei de um urubu que ainda hoje é relembrado por muitos batepaulenses; Chico Corvo sabia onde buscar comida, e em como agradar as pessoas fazendo pose na fonte da Praça da Matriz.

Oréco e Serjão

Uma amizade improvável, entre um rapaz pobre e com grandes deficiências, e um jovem de família tradicional; mas era hilária a cena do Serjão do Palmiro com a namorada Silvia no Puma branco, e o Oréco no banco de trás; foram muitas as vezes que os dois fizeram suas trapalhadas juntos, o que rendeu muitos causos; e como bons amigos que eram nada melhor do que se tornarem compadres, como mostra o retrato abaixo quando o  Oréco foi padrinho de casamento do inesquecível Serjão; e dentre os nomes relembrados Oréco é o único que continua firme e forte para confirmar os causos.

serjao demarchi e oreco

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