Há tempo de ganhar, há tempo de aprender!


Publicado em 11 de julho de 2014

Entre tudo que tem se falado desde a última terça-feira, quando o Brasil perdeu, em um jogo que ficará marcado para sempre, sua posição na final da Copa do Mundo, algo que é perceptível é a capacidade e necessidade que temos de criar, para nós, ídolos e heróis.

Mais ainda, a dificuldade que todos temos em aceitar que ídolos e heróis nos frustram, logo, porque não existem. Somos todos humanos, somos iguais e, carregamos, todos, dentro de nós, a força para a conquista e a fragilidade do erro.

Ainda na terça-feira, um famoso comentarista de televisão indagou: “Quem vai consolar as crianças que estão vendo isso?”. Sim, quantas crianças assistiram pela TV ou ao vivo a goleada histórica da seleção brasileira. Mas como consolá-las? Ora, é momento de aprender.

O pai responsável saberá alertar seu filho que decepções fazem parte da vida, seja no esporte, na escola ou onde for. Saberá também dizer que nossos maiores nomes também falham. Jogadores, por mais famosos, são humanos, portanto, se machucam, erram, brigam. Nada os deu condições de superioridade.

Essas crianças também poderão aprender sobre o amor a seu país. Amor esse que deve perdurar quando goleamos e somos goleados. Amor o tempo todo, respeito, que faz com que as lágrimas caiam, mas impedirá o ímpeto de queimar bandeiras ou ônibus. Respeito para escolher com consciência seus governantes, para dar orgulho a esse país, e jamais vergonha.

Acabou? Ainda somos brasileiros, ainda somos penta campeões. Teremos ainda muitas Copas, muitos outros campeonatos. Se não vencemos, aprendemos que o amor é para todos os momentos.

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