Iracemápolis mantém casos de dengue sob controle

Prefeitura pede que população siga atenta à prevenção


Publicado em 24 de fevereiro de 2017
André Cândido de Souza, diretor da Vigilância em Saúde, fala sobre o inseto transmissor e sobre as ações no município. (Foto: Assessoria de Imprensa da PMI)

André Cândido de Souza, diretor da Vigilância em Saúde, fala sobre
o inseto transmissor e sobre as ações no município. (Foto: Assessoria de Imprensa da PMI)

Mesmo com o período de chuva e calor, que favorece criadouros do Aedes aegypti, Iracemápolis registrou apenas um caso de dengue em 2017.

De acordo com o diretor da Vigilância em Saúde, André Cândido de Souza, isso se deve ao trabalho conjunto entre órgãos públicos e população.

Embora os casos estejam sob controle, ele pede que a população siga atenta no combate ao mosquito, que também é vetor de vírus como chikungunya e zika. Para falar sobre o assunto, o diretor respondeu perguntas sobre o inseto transmissor e destacou as ações feitas no município.

Quantos casos de dengue foram confirmados este ano?

Temos apenas um caso confirmado até o momento. Há outros dois casos suspeitos, que aguardam resultado.

Quais são as ações em combate ao mosquito?

Além do trabalho que é feito todo dia de casa em casa, vistoriando, orientando e eliminando criadouros, fazemos os mutirões toda sexta-feira. Os mutirões vão até o fim de junho, que é o período de maior índice de transmissão das doenças no país.

E quanto aos casos de chikungunya e zika vírus?

São cinco casos de chikungunya em Iracemápolis, todos do ano de 2016, mas que foram confirmados pelos exames apenas este ano. Não há caso de zika vírus em Iracemápolis.

Quando houve a confirmação dos casos de chikungunya, quais medidas foram aplicadas?

‘Fizemos o bloqueio para controle e, em seguida, mesmo sem a confirmação, fizemos a nebulização, que é a aplicação de inseticida casa a casa onde há suspeita de casos.

Quantos profissionais atuam no combate ao mosquito?

São 25 profissionais. Há quatro agentes de vetor, sendo três nas ruas. Elas têm o apoio de 16 agentes de saúde, que passam por uma capacitação sobre o combate às doenças transmitidas pelo mosquito. Também temos duas agentes epidemiológicas, sendo uma enfermeira e uma auxiliar, além de dois profissionais para elaboração de campanhas. Contando comigo, que sou o diretor, são 25 profissionais da área de saúde atuando no combate e prevenção às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.

As chuvas do início do ano, somadas ao calor, favorecem o mosquito. No entanto, Iracemápolis mantém o controle com apenas um caso de dengue. A que deve-se isso?

Ao trabalho conjunto entre órgãos públicos e população. No último sábado, por exemplo, fizemos um mutirão em parceria com a EPTV. O resultado foi bem satisfatório.

Onde há problema no controle de criadouros?

Em terrenos vazios e em casas em construção. Muitos proprietários deixam de fazer a limpeza adequada, acumulando lixo e água parada. Isso se transforma em criadouros. Pedimos a colaboração dos proprietários em manter essas áreas em ordem.

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