Transporte público em debate


Publicado em 2 de outubro de 2020

Seguindo a linha de falar de temas importantes nesta época de eleição, o editorial de hoje propõe um debate sobre a área de transportes, nem sempre vista, mas fundamental na gestão pública. Muitas pessoas dependem da área para tratamento médico ou para estudar em faculdades em cidades vizinhas, entre outras necessidades.

Uma boa gestão é essencial para garantir bom atendimento à população e reduzir os custos com dinheiro público.

Há vários fatores que precisam ser levados em conta nesta área: motoristas, rotas, manutenção, combustível, quilometragem, multas e outros. A prefeitura tem hoje cerca de 70 veículos e se não tiver boa gestão, acaba tendo problemas.

Sobre essa área, nos últimos anos, o prefeito Fábio Zuza apresentou avanços. Um deles foi ter conseguido isenção de pedágio nas rodovias junto à ARTESP, gerando economia aos cofres públicos.

Outro foi passar a trabalhar com veículos alugados, que se tornaram essenciais para suprir a demanda da Saúde. Sobre isso, destaca-se a parceria com taxistas para transporte de pacientes em hemodiálise. Os pacientes passaram a contar com mais qualidade nas viagens e horários fixos, e isso também gerou economia, reduzindo custos de manutenção.

Também houve colocação de GPS para controlar a rota de veículos da prefeitura. Em nota recente, o setor de Transportes informou que houve mudança profunda na administração, com disciplina de colaboradores, rotas fixas, frota padronizada e numerada, colaboradores uniformizados, sistema de segurança por câmera na garagem e pesquisa de satisfação com o usuário para avaliar o serviço prestado. Também houve redução de horas-extras ao alocar motoristas e horários estrategicamente.

Daqui para frente, além dos investimentos que se fizerem necessários, o desafio da próxima gestão é seguir com o controle adequado e manter benefícios como o auxílio ao passe escolar, que atende em média 2 mil alunos.

Pergunte aos candidatos quais propostas têm para a área e de que forma vão viabilizá-las. Não planejar o setor pode custar caro ao cidadão.

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