Vida nova e amor são as mensagens especiais na Páscoa
“Peregrinos neste mundo, cada dia aproximamo-nos mais deste encontro com Deus”, cita padre
Publicado em 18 de abril de 2014
Padre ressalta a importância da reflexão neste feriado pascal
Com Jesus, conta ele, essa festa ganha uma profundidade ainda maior que é a “passagem” da morte para a vida, das trevas para a Luz, das tristezas para a Alegria. “Essa vida não se resume em nascer, viver e morrer, mas destina-se à Eternidade, à Casa do Pai, ao Reino de Deus. “Todo aquele que crê em Mim terá a Vida Eterna”. Isto é uma promessa e não uma sentença”.
O homem é livre para construir sua história, lembra o padre, mas, ao final da caminhada, pode se deparar e entrar na Vida ou o absolutamente menos, o vazio, a morte eterna.
A ressurreição opõe-se à morte, explicou o padre. “É a força da vida que não permite a dominação fria e fatal da morte. Jesus morrendo, mostra-nos sua humanidade, é homem como nós, ressurgindo, mostra-nos sua divindade, Ele superou as forças terríveis da morte. Assim nos ensina que sendo verdadeiramente homens poderemos, com sua graça e poder,vencer a Morte. O Amor é mais forte que o ódio”, reflete.
Quem é cristão, ressalta ele, sabe que esta data não é um “feriado”, mas, sim, um tempo oportuno para aprofundar o Mistério da Fé, por isso aproveita para conhecer mais a Deus, celebrar Seu amor, meditar sua Palavra, ouvi-Lo no silêncio, fazer a memória de Cristo. “A Semana Santa toca em temas muito humanos: amizade, traição, fidelidade, morte, perda, dor, sofrimento, cruz, ajuda, medo,vida, dinheiro, poder e tudo isto nos interessa, queremos olhar para Jesus e aprender com Ele como enfrentar isto no nosso cotidiano”. A morte e ressurreição de Jesus é a síntese de nossa fé. Crer nisto implica em enveredar pelos caminhos da superação, contou.
UMA LIÇÃO
Mesmo os não cristãos podem refletir e aprender com a data. “Acho que toda pessoa minimamente séria, que leva a vida com responsabilidade, para uma hora e se pergunta: “Como tenho amado?”. Que tipo de vida tenho levado? Como contribuo para a construção da Civilização do Amor? Tenho sido luz aonde há trevas? Esperança aonde há desânimo? Fé aonde há desconfiança? Vida aonde grassa a morte? Alegria aonde reina a tristeza? Todas essas perguntas são pascais, porque tratam de superação. Assim não importará mais se se é católico ou evangélico, cristão ou muçulmano, crente ou ateu. Neste ponto nossos caminhos se cruzam e as perguntas são as mesmas”, finaliza.
