Bullying: a brincadeira que não tem graça
Publicado em 21 de março de 2014
Bullying é uma palavra inglesa que significa usar o poder ou força para intimidar, excluir, implicar, humilhar, não dar atenção, fazer pouco caso, e perseguir os outros. Compreende todas as formas de atitudes agressiva, repetidas e intencionais que ocorrem sem motivação aparente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro. Essas ações causam angústia e dor e são mantidas dentro de uma relação desigual de poder através de apelidos, ofensas, gozações, provocações, humilhações, exclusão, isolamento, intimidação e perseguições.
É muito comum ouvir que todos já sofreram bullying e que pode ser comparado com uma brincadeira comum, sem prejuízos a vítima. Porém, esse comportamento começou a ser estudado a pouco tempo (cerca de 10 anos) na Europa, quando se descobriu o que estava por trás de muitas tentativas de suicídio entre adolescentes. Sem receber a atenção da escola ou dos pais, que geralmente achavam as ofensas bobas demais para terem maiores consequências, o jovem recorria a uma medida desesperada.
Os pais devem ficar atentos a alguns indicadores que o filho possa estar sofrendo bullying, tais como:
- Resistência inexplicável em ir à escola.
- Medo ou ansiedade incomuns.
- Distúrbios de sono e pesadelos.
- Queixas físicas vagas, tais como dor de cabeça ou de estômago, especialmente os dias de aula.
- Pertences que são “perdidos” ou que chegam em casa quebrados
Os pais devem oferecer escuta e ajuda aos filhos (muita vezes necessitam de um acompanhamento especializado) e informar a Escola sobre os episódios de agressão.
Raquel Deperon
Psicóloga – Especialista em Terapia Comportamental
CRP 06/88996
Atendimento a crianças, adolescentes e adultos.
Contatos: (19) 3456.1364 / 981943794