Câmara vai abrir nova CPI em Iracemápolis
Publicado em 1 de abril de 2016
Na última sessão da Câmara, foram apresentados dois requerimentos pedindo a instauração de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para analisar irregularidades apresentadas pela Sindicância nº. 1405/2015, da Prefeitura.
O primeiro requerimento, dos vereadores Messias e Padovan, solicitou a apuração de possíveis irregularidades no recebimento da fatura de água. Já o segundo, de autoria de Pedrão do Noé, solicitou a apuração de outras irregularidades apontadas na Sindicância.
O requerimento aprovado acabou sendo o do vereador Pedrão, acompanhado dos vereadores Perci, Donizete, Elaine, Juca, Sidnei, Valzinho, Valdenito e William.
Pedrão entrou em contato com a Gazeta para abordar o assunto. Ele disse que na próxima segunda, dia 4, os vereadores votam o projeto que instaura oficialmente a CPI.
“Segundo a prerrogativa da Casa, que é do presidente indicar os membros da comissão, ficou decidido os seguintes vereadores: William Mantz (presidente), Donizete Stein (relator) e Messias Humberto”, informou.
A Sindicância feita pela Prefeitura corresponde aos anos de 2011 a 2013.
“Mas acredito que tem que retroceder as fiscalizações, pois acreditamos que isso ocorre há mais de 15 anos. Todas as possíveis irregularidades tem que ser analisadas com imparcialidade, e os envolvidos tem que ser punidos. Nossa cidade não merece ser penalizada pelo erro de alguns servidores e gestores”, disse Pedrão.
De acordo com o vereador Messias, que também procurou a Gazeta, a CPI partiu de uma manifestação sua. Segundo ele, a CPI deve averiguar possíveis irregularidades no repasse de recursos envolvendo a Prefeitura e a Associação Comercial da cidade.
Ele disse que a Câmara decidiu acatar o pedido. Mas, para isso, precisou apresentar de próprio punho o pedido de instauração da CPI.
“Temos que fazer uma CPI, pois no relatório oficial da auditoria um documento assinado por um servidor aponta irregularidades no repasse da taxa de serviço de água e esgoto que eram recebidas pela Associação Comercial”, disse o vereador.
Segundo ele, por não fazer parte da base do Governo na Câmara e por ser de oposição, sua solicitação foi rejeitada pelos outros vereadores, que, no entanto, reconheceram sua preocupação e decidiram criar uma CPI mais ampla, alcançando outros aspectos da Sindicância.