Com o aumento dos crimes virtuais, é preciso cuidado
Seguir dicas básicas de segurança pode evitar problemas
Publicado em 16 de setembro de 2016
Mayta Castilho
Especial para a Gazeta
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 85 milhões de brasileiros estão conectados à internet. Com o crescimento do número de internautas, cresce também o número de crimes virtuais.
Divulgação de material confidencial, como documentos e imagens íntimas, criação de perfil falso nas redes sociais a fim de denegrir a imagem de outras pessoas e roubo de senhas são alguns dos crimes cibernéticos mais comuns.
O portal de notícias UOL publicou recentemente uma matéria com algumas dicas para não cair em golpes. Segundo a reportagem, basta seguir dicas básicas como usar sempre uma senha forte, contendo números e letras, e manter o antivírus do computador atualizado. Quando for entrar em algum site de banco, ver se tem um cadeado verde na barra de endereço ou se o endereço começa com https., o que significa que as informações estão seguras. Outra dica é sempre desconfiar de e-mails enviados por remetentes desconhecidos e não clicar em qualquer link nas redes sociais, além de evitar a conexão de redes públicas de wifi, pois podem não ser seguras. Compras também devem ser feitas com segurança, pesquisando sempre a idoneidade da loja ou do vendedor em casos de sites de compra e venda.
Lei
Existe uma Lei, chamada “Lei Carolina Dieckmann”, que determina o que é crime cibernético. De acordo com o documento, é proibido, por exemplo, invadir dispositivo informático alheio, mediante violação de mecanismo de segurança, com o fim de obter, adulterar, modificar ou destruir informações sem autorização expressa do titular do dispositivo, ou instalar vulnerabilidade para obter vantagem ilícita. A lei prevê multa e detenção de 3 a 12 anos para s culpados.
A vítima de qualquer crime virtual deve procurar a Delegacia de Polícia e registrar um boletim de ocorrência.
