Como o velho carpinteiro
Publicado em 29 de agosto de 2014
Conta-se que um velho carpinteiro estava para se aposentar, então, ele contou a seu chefe os seus planos de deixar o serviço de carpintaria e de construção de casas para viver uma vida mais calma com sua família.
Claro que ele sentiria falta do pagamento mensal, mas ele necessitava da aposentadoria. O dono da empresa sentiu em saber que perderia um de seus melhores empregados e pediu a ele que construísse uma ultima casa como um favor especial.
O carpinteiro consentiu, mas, seus pensamentos e seu coração não estavam no trabalho, na verdade, ele queria terminar o quanto antes, por isso, não se empenhou no serviço e se utilizou de mão de obra e matérias primas de qualidade inferior.
Foi uma maneira lamentável de encerrar sua carreira.
Quando o carpinteiro terminou seu trabalho, o construtor veio inspecionar a casa e entregou a chave da porta ao carpinteiro. “Esta é a sua casa”, ele disse, “meu presente a você.”
Você pode imaginar como esse carpinteiro se sentiu? Que desapontamento! “Eu estava construindo para mim mesmo?”, pensou, “Ah, se eu soubesse…”
Assim como o velho carpinteiro, nós estamos parcialmente envolvidos com algumas áreas da nossa vida, são aqueles relacionamentos nos quais não nos entregamos de todo coração, aquela velha negligência com a saúde, aquela mediocridade na execução das tarefas.
Não há nada mais triste do que estar mais ou menos envolvido com a própria história, do que ser mais ou menos crédulo, mais ou menos seja lá o que for.
Assim como aquele homem, às vezes, esquecemos que o que decidimos ser e fazer determina o que vamos receber porque a lei bíblica da semeadura é absoluta verdade.
Como é que você tem cuidado de si mesmo? E dos seus? E o quanto você é comprometido com aquilo do que é responsável? Se for para não ser de todo não vale a pena ser.