Conselho Fiscal do Consórcio PCJ elege diretoria para o Biênio 2015-2016
Publicado em 7 de agosto de 2015
O Conselho Fiscal do Consórcio PCJ, formado por membros indicados pelas Câmaras de Vereadores dos 43 municípios associados, elegeu na manhã da última quinta-feira, dia 06 de agosto, a diretoria para o biênio 2015/2016. O vereador do município de Rio Claro (SP), José Julio Lopes de Abreu, o Julinho, foi reeleito presidente.
O vereador de Piracaia (SP), Rogério Carlos Nascimento, será o primeiro vice-presidente, e o vereador do município de Piracicaba (SP), José Aparecido Longatto, o segundo vice-presidente. Como primeiro e segundo secretários, ficaram sendo os vereadores de Iracemápolis, William Ricardo Mantz, e de Itatiba, Ronaldo Luiz Herculano, respectivamente. O vereador de Campinas (SP), Luiz Carlos Rossini, foi eleito coordenador dos Agentes de Interlocução, tendo como subcoordenador o vereador de Santa Bárbara d’Oeste (SP), Edison Carlos Bortolucci Júnior. Ao final da matéria veja a composição completa do Conselho Fiscal 2015 – 2016.
Durante a reunião, a assessora jurídica do Consórcio PCJ, Lilian Bozzi, deu detalhes sobre a proposta de novo regimento para o Conselho Fiscal, que será apreciada pelos membros e colocada em votação na próxima reunião.
O vereador William de Iracemápolis destacou a necessidade de desburocratização das licenças ambientais para desassoreamento. Esse também é um pleito do Presidente do Consórcio PCJ e prefeito de Indaiatuba, Reinaldo Nogueira, que busca viabilizar a municipalização de licenças de baixo impacto ambiental, principalmente para atender a forte demanda dos municípios por desassoreamento de reservatórios, rios, córregos e lagoas, tanto na área urbana quanto na rural. A proposta foi aprovada por unanimidade na Reunião Plenária do Consórcio, em maio desse ano e as negociações com o governo estadual estão em curso.
Já o vereador Rossini de Campinas, destacou a importância da união de todos para discutir a renovação da outorga do Sistema Cantareira, que está em andamento e com previsão de ser concluída até o dia 31 de outubro de 2015. Até o dia 18 de setembro será apresentada pelos órgãos gestores, no caso Agência Nacional de Águas (ANA) e Departamento de Água e Energia Elétrica (DAEE), uma proposta guia para discussão entre os entes do sistema, com a realização de audiências públicas nas duas regiões envolvidas. “A renovação da outorga do Cantareira é fundamental para o futuro da nossa região, temos de nos unir para que nossos pleitos sejam atendidos”, destacou Rossini.
O secretário executivo do Consórcio PCJ, Francisco Lahóz, convocou a todos para se estabelecer um pacto de união em prol da disponibilidade hídrica. “Juntos num pacto sério que aclare a realidade de nossa crise, sem criar falsas esperanças, mas distribuindo tarefas entre os órgãos públicos, as instituições privadas, as ONGs e a comunidade, permitindo a construção da sobrevivência atual e sustentabilidade hídrica futura”, disse.
Lahóz ainda pontuou ser necessário obter garantias quanto à construção dos reservatórios em Amparo e Pedreira, além de garantias sobre a real capacidade do Cantareira em atender a demanda das Bacias PCJ e da Grande São Paulo, para que os municípios possam se preparar para um possível agravamento da atual crise hídrica ou a ocorrência de crises futuras.