Contar e registrar


Publicado em 8 de maio de 2015

Todo trabalho que registra certo período do tempo é importante. Um filme, um livro ou qualquer outra obra artística contribui para contar um pouco do passado. Isso é ainda mais relevante quando se trata de uma cidade, sua população e costumes. Tempos depois, para saber como as coisas eram, recorremos a esses registros.

A partir dessa reflexão, me peguei pensando no que existe sobre a história de Iracemápolis. E algumas coisas merecem destaque. Um exemplo é o documentário “A Voz do Passado”, feito em 2008 pela Stoneworks Filmes. Com direção de Henry Villela, André Martinatti e Giovane Friol, traz histórias importantes de nossa população. Outro registro é o livro “Fatos e Retratos”, do professor José Zanardo. Lançado em duas edições (2000 e 2009), é o que há de mais completo sobre nossa trajetória.

Ainda em literatura, temos “Assim me tornei Elano”, de Renato Evangelista. Dividida em duas partes, a obra fala sobre o futebol de Iracemápolis e traz um rico acervo fotográfico. A primeira remonta o esporte em nossa terra, com destaque para os torneios antigos e nossos times mais populares: CAUI e América. A segunda é sobre a carreira de Elano Blumer, da várzea ao estrelato.

Mas seria bom se tivéssemos mais! Por exemplo: um livro sobre o CRECI, com os carnavais antigos, o JOFE e a vida social de outras épocas. Ou então um documentário sobre a vida de pessoas que batizam nossas escolas, como Cesarino Borba, Antônio Cândido e João Ometto. Ou ainda um livro com as fotografias do Dito Sagui (em memória), responsável por retratar grande parte do passado da cidade.

Enfim, são só ideias. O fato é que somos frutos da história e sempre vale a pena contá-la — e, mais do que isso, registrá-la.

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