Dependência emocional parte I – Surgimento
Publicado em 10 de junho de 2016
“Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças” Deuteronômio 6:5.
Toda dependência emocional surge na rejeição e aí se apega a coisas e objetos, e com pessoas surge em simples relacionamentos como; uma amizade, uma troca de informação no trabalho, compartilhar de um banco no ônibus, uma conversa na fila do banco, na antessala de um consultório, em um convite nas redes sociais, e assim por diante, partindo desse ponto para uma amizade mais intima, um relacionamento mais sério, namoro e até casamento, como você pode notar nada de mal há nisso e quem é que nunca passou por isso ou coisa semelhante? O problema é como isso é tratado daí pra frente, em muitos casos enquanto de um lado é tratado como coisa natural, do outro lado pode haver uma pessoa carente em certa área, onde se começa a gerar uma dependência emocional, sem que a outra parte perceba, vai se “cultivando” um sentimento doentio e obsessivo, fazendo daquele comum relacionamento algo extremamente necessário para sua vida, e quando as coisas vão ficando mais sérias a outra parte geralmente diz; “você entendeu errado” ou “no momento não é isso que quero pra minha vida” ou “eu acho melhor a gente dar um tempo” é quando a parte dependente toma atitudes e comportamentos diversos de desestabilidade emocional, entrando em crise, fazendo dramas e tendo como alvo chamar a atenção da outra pessoa sem medir esforços e consequências. Não há como prever uma dependência quando começamos um relacionamento com alguém, será que a Eloá (assassinada pelo ex-namorado em outubro de 2008) sabia que ele se tornaria um dependente emocional ao extremo de mantê-la refém por 5 dias e depois assassiná-la? Com certeza não! Ela se encantou por um jovem, se relacionou com ele e quando viu que não era aquilo que queria para sua vida, decidiu terminar, mas do lado de Lindemberg, não era assim que a coisa era vista, ele havia se tornado um dependente emocional, e todas as suas emoções e sentimentos estavam em poder da Eloá, mesmo sem ela saber e o fim foi trágico. Se amarmos realmente a Deus acima de tudo, escolheremos com sabedoria nossos relacionamentos e a quem entregar nosso coração, sentimentos e emoções sem riscos futuros. Paz de Cristo!