Doação de órgãos, uma conversa necessária com a família
Publicado em 25 de setembro de 2020
Com uma cópia de jornal nas mãos, o analista de Qualidade, Jorge Cristovão Greve, mostra uma reportagem escrita em 21 de maio de 2005, no estado da Paraíba, relatando o caso de quando ele recebeu a doação de um fígado e uma nova oportunidade de viver.
Jorge, que é de Limeira, conta como foi parar naquele ano em João Pessoa para receber um transplante realizado no Hospital Unimed, daquela cidade. Segundo ele, havia quatro anos que estava na fila para receber um órgão, mesmo com seu caso sendo grave e de poucas perspectivas de vida, naquela época o sistema da Central de Transplante ainda não fazia a classificação pela gravidade de cada caso.
“Para ser transplantado foi necessário ter uma permissão do Conselho Nacional, pois eu não era o primeiro da fila, mas os demais não estavam enquadrados nos critérios e também não tinha criança na fila”, relembra o analista.
O órgão veio de um policial militar que teve aneurisma e a morte encefálica confirmada. “Estava no hotel quando recebi a ligação informando para eu ir ao hospital. Dias antes eu já tinha feito todos os exames e me preparado para qualquer momento receber essa ligação”, conta.
O analista explica que a decisão de doar os órgãos veio da esposa do policial. Isso após ela ter conversado com a equipe de captação do hospital.
Por saber que o dia 27 de setembro é comemorado do Dia Nacional do Doador de Órgãos, Jorge que é cliente da Unimed Limeira faz questão de contar a história e aproveitar a data para sensibilizar as pessoas sobre a importância de ser um doador de órgãos.
Ele conta que ficou sabendo que o Hospital Unimed Limeira tem uma equipe preparada para a captação de órgãos e que já foram feitos procedimentos no hospital. “Uma equipe de captação muito bem preparada faz toda diferença. Este é um momento muito difícil para a família tomar a decisão. Conversar com a equipe e confiar neles é fundamental para salvar vidas”, afirma.
Captação de Órgãos
Este ano o Hospital Unimed Limeira realizou dois procedimentos de captação de órgãos. “A doação é uma informação que deve ser trabalhada ao longo do tempo. É uma conversa que já deve ocorrer com os familiares e demonstrar o interesse em ser doador. Essa informação falicita muito na hora da tomada de decisão no momento de maior sofrimento dos entes queridos”, explica o médico coordenador da CIHDOTT (Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante), Dr. Alexander John Pessoa Grant Anderson.