Dos que marcam consultas no SUS, mais da metade faltam
Secretaria da Saúde alerta para compromisso com agendamento e pede para população cumprir datas
Publicado em 10 de janeiro de 2014
A Secretaria de Saúde de Iracemápolis realizou um levantamento que mostrou que 60% das pessoas que marcam consultas e exames oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) faltam ao agendamento. O dado é referente a dezembro. No caso do ultrassom, em 2013, 20% dos pacientes que marcaram não compareceram.
As ausências não ocorrem somente nos serviços realizados dentro município. No caso do convênio entre Prefeitura e o Pró Santa Casa, as faltas também ocorrem. O número de ausências chamou a atenção da equipe, conforme explicou a secretária adjunta da pasta, Kátia Franco de Campos. “Fazemos o acompanhamento de todos os pacientes por meio do nosso sistema para dar seguimento ao tratamento e realizar encaminhamentos, quando necessário. Por meio deste sistema, notamos que as faltas eram muitas”, comentou.
Ela explica que a falta compromete o dinheiro público. “A pessoa não comparece, mas a Prefeitura tem que pagar porque o médico estava lá à espera. Por isso é importante que as pessoas evitem faltar”.
Kátia esclarece que, no caso de haver necessidade de faltar, o paciente tem até dois dias antes do agendado para cancelar a consulta ou o exame para que outra pessoa possa ser chamada em seu lugar.
A Secretaria esclareceu ainda que as faltas em consultas e exames contribuem para o aumento da fila de espera e prejudica quem realmente necessita dos serviços fica prejudicado. O secretário José Gersel Moro ressalta que o SUS não é de graça e que exige recurso financeiro do governo federal, estadual e, principalmente, municipal. “Toda a verba utilizada é dinheiro público e a falta de responsabilidade do usuário quando não comparece às consultas ou exames, além de tirar a vaga de outra pessoa, gera o uso indevido deste dinheiro”, salienta o secretário.
DIAGNÓSTICO
No caso dos exames fora da cidade, com a falta, o procedimento agendado, muitas vezes, é remarcado para uma data distante, o que pode comprometer o diagnóstico e tratamento médico. “Usando de forma correta e com responsabilidade os serviços oferecidos pelo SUS, conseguiremos fazer um sistema que realmente que dê certo”, citou.