Em 5 meses, Iracemápolis registra 382 casos de dengue; aumento é de 409%
Publicado em 28 de maio de 2021
Em meio a pandemia de covid-19, Iracemápolis registra recorde de casos de outra doença que preocupa, a dengue. De janeiro último até esta quinta-feira, dia 27 de maio, foram confirmados 382 casos da doença. Para se ter uma ideia do crescimento, basta comparar com os números de 2020, quando, de janeiro a dezembro, foram 75 casos. Em 2021, em apenas cinco meses, já são 382 — o que representa cinco vezes mais casos. Transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, a dengue tem diversos sintomas, sendo febre alta e dores musculares os mais comuns. Em casos graves, há hemorragia intensa (quando a pessoa perde mais de 20% do sangue ou fluido corporal), o que pode ser fatal.
CUIDADOS
Combater a dengue é um dever coletivo. A maioria dos casos acontece dentro de casa e todo cidadão deve ficar atento para que não haja água parada (área fértil para o mosquito depositar os ovos). Cabe à prefeitura cortar o mato das áreas públicas e fiscalizar os terrenos particulares em situação irregular.
A Gazeta lembra alguns cuidados no combate ao mosquito:
• Manter a caixa d’água fechada com tampa;
• Limpar calhas, removendo folhas, galhos e outros objetos que possam impedir a passagem da água;
• Não deixar acumular água da chuva em nenhum recipiente;
• Lavar tanques utilizados para armazenar água com escova e sabão;
• Manter barris de água bem tampados;
• Encher os pratinhos dos vasos com areia;
• Guardar garrafas vazias de cabeça para baixo;
• Tomar muito cuidado com pneus velhos, deixá-los sem água e abrigados da chuva;
• Colocar o lixo em sacos fechados e fechar bem a lixeira.
COMO IDENTIFICAR
O Aedes aegypti é bem parecido com o pernilongo, mas tem algumas características que ajudam a diferenciá-lo. Além das suas listras brancas e pretas, o mosquito tem alguns hábitos próprios. É bem silencioso e costuma picar especialmente nas primeiras horas da manhã ou fim da tarde. Pica, principalmente, nas pernas, tornozelos e pés, e sua picada não dói nem coça. Voa rasteiro, com no máximo 1 metro de distância do solo. Vale lembrar que, além de dengue, esse mesmo mosquito transmite zika, chikungunya e febre amarela. Por isso, é tão importante combatê-lo.