Fala Povo! – Exposição “La Bête”
Publicado em 6 de outubro de 2017
Na semana da criança, a Gazeta traz a opinião dos iracemapolenses sobre o assunto mais comentado da semana: a exposição “La Bête”, onde uma menina de aproximadamente quatro anos foi filmada interagindo com um homem nú no MAM (Museu de Arte Moderna) de São Paulo. A garota teria sido levada pela mãe. Vale tudo em nome da arte? Confira no Fala Povo a opinião dos entrevistados.
“Ouvindo e convivendo com várias crianças de várias classes sociais há mais de dez anos percebo claramente a precocidade dessa geração. A infância está cada vez mais curta.
Essa fase da inocência e pureza de alma está perdida cada vez mais cedo.
Precisamos refletir no porque de algo tão triste. Uma família que terceiriza a educação de seus filhos, o acesso irrestrito deles a mídias sem acompanhamento são fatores determinantes.
E o fato ocorrido na suposta exposição de arte em São Paulo demonstra o como estamos sem limites e sem cuidado com a formação das nossas crianças, um acontecimento lamentável.” – Sibele Esteves Mantz, pastora e professora.
Essa fase da inocência e pureza de alma está perdida cada vez mais cedo.
Precisamos refletir no porque de algo tão triste. Uma família que terceiriza a educação de seus filhos, o acesso irrestrito deles a mídias sem acompanhamento são fatores determinantes.
E o fato ocorrido na suposta exposição de arte em São Paulo demonstra o como estamos sem limites e sem cuidado com a formação das nossas crianças, um acontecimento lamentável.” – Sibele Esteves Mantz, pastora e professora.
“A legislação define que a criança como um ser humano em desenvolvimento, prevê alguns cuidados, que devem levar em conta sua condição peculiar de um ser em desenvolvimento. Quando a legislação se refere ao desenvolvimento engloba a criança como um todo, ou seja, um ser que está se desenvolvendo física, intelectual e psicológicamente. Expor uma criança a uma experiência como esta é atropelar um processo para o qual elas não estão preparadas devido a sua pouca idade. É preciso que o universo lúdico da criança seja respeitado. A exposição do universo dos adultos de forma precipita e escancarada pode gerar conflitos e distorções por parte da criança. Por mais que algumas pessoas julguem que hoje as crianças estejam bem informadas ou sejam espertas há de se lembrar que criança não é um mini adulto. É preciso se atentar para a questão legal que envolve a participação de crianças em tais eventos uma vez que sem os devido cuidado, pais ou responsáveis bem como organizadores podem ser responsabilizados, se direitos previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente forem violados.” – Maria Inês de Santana, conselheira tutelar.
“Acredito que essa exposição ao corpo nú pode contribuir para que as crianças entendam que é normal um adulto permitir que ela explore seu corpo, levando a um abuso sexual ou a uma molestação, por exemplo.Vejo a visita como um ferimento a maturidade das crianças.Sabemos que muitos artistas vêem a nudez como arte, porém, essa visão não faz parte da cultura infantil. Nudez não é saudável para crianças!” – Luci Santos Oliveira, estudante de pedagogia.
“Isso não é arte para criança, é um absurso uma mãe ter levado sua filha até lá!Acho que é uma forma de incentivar a pedofilia, de incitar a criança a se envolver sexualmente de forma precoce. Uma criança não tem sabedoria para entender esse tipo de coisa” – Valci de Oliveira, vendedora
“Uma criança inocente exposta desta maneira não é aceitável. Os pais que aceitaram esse tipo de exposição não sabem o que estão fazendo. Isso não é arte, o ser humano está regredindo dia após dia” – João Rodrigo Crispim, radialista
“Como mãe e ser humano que sou me sinto extremamente envergonhada diante de uma cena como esta. Criança não tem maturidade para separar uma manifestação artística de um abuso sexual. Expor uma criança à nudez e permitir que ela interaja com um homem nú pode abrir portas para um abuso de forma que a criança entenda que tocar e ser tocada por um adulto é normal. É inaceitável que uma mãe exponha sua filha dessa maneira!Onde vamos parar?” – Anita Salvador, vendedora.