Falando da Cidade – 30 de outubro de 2015


Publicado em 30 de outubro de 2015

Assunto da Semana

Até a quarta-feira tudo caminhava para mais uma semana rotineira em Terras de Iracema, mas na hora do almoço do dia mediano da semana, amigos do alheio resolveram que era dia de serviço, e visitaram diversas residências pela cidade. E como furtos e roubos muitas vezes não sequer registrados os B.O.s, continua nossa cidade como uma maravilha das estatísticas

Dança do Geraldinho

Há alguns anos, o mandatário estadual aprendeu que mais importante que combater o problema, é fazer de conta que ele não existe. Nossa cidade está sem delegado efetivo há pelo menos cinco anos, muitas queixas de furtos não são registradas pelo descrédito do povo na solução do caso, e sempre que alguém clama por segurança, temos que engolir alguém com um gráfico na mão dizendo que estamos em um paraíso.

Poucos Presentes

Vereadores reclamaram que poucos compareceram à audiência pública que iria tratar sobre perturbação e barulho. Na verdade há quatro anos quando estas reuniões eram feitas por conta da Lei Valmir, recordo que a presença da população era maciça.

Sem Esperança

Quando o Sr. Almeida foi eleito, ele disse ainda como vereador que em seis meses este problema não existiria mais em Iracemápolis; porem, entre o verbo e o concreto, não foi isto que aconteceu e os cidadãos que sofrem com este inconveniente já não acreditam que o poder público possa ajudar em algo.

Corrente do Bem

Quem tiver brinquedos em bom estado, ou até mesmo novos, poderá fazer uma boa ação neste Natal deixando uma criança carente feliz, você pode deixar este brinquedo na auto lavagem do Vinicius, próximo ao posto Seda, que o jovem João Marcos estará organizando a distribuição destes mimos.

Sinal Amarelo

Esta semana estão instalando semáforos em Cordeirópolis, a vizinha Santa Gertrudes já dispõe deste moderníssimo recurso tecnológico de controle de trânsito; quando será que este tipo de inovação desembarcará em Iracemápolis.

Moleque de Bate-Pau

Jogar bola nas graminhas (praça da Bandeira, do Posto, e dentro da Antonio Candido) era uma aventura, tinha que ficar de olho se aparecia o Duvinão, ou o Piauí (este da minha época), e quem o via primeiro dava um chutão pra não perder a bola e começava a gritar – Inhaca, inhaca, para que todos fugissem; se você também fez esta desventuras ou algo parecido; Parabéns você foi um moleque de Bate-Pau.

Positivo ( + )

Como foi gostoso acordar no domingo pela manhã, e ao ligar na Sucesso FM no programa do Cassião, ouvir um show ao vivo do meu amigo João Correa e seus parceiros João Batista, Zé Pissolito e João Barbosa com as mais belas modas de viola, e mais gostoso ainda por sentir a paixão que eles tem pela música.

Negativo ( – )

A falta de respostas que a atual administração tem para com a população. Dezenas de questionamentos feitos pelas redes sociais, para os vereadores, e até mesmo por este jornal não são respondidas.

“Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu; como não sou judeu, não me incomodei. No dia seguinte, vieram e levaram meu outro vizinho que era comunista; como não sou comunista, não me incomodei. No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico; como não sou católico, não me incomodei. No quarto dia, vieram e me levaram; já não havia mais ninguém para reclamar…” Martin Niemöller

Orgulho de Ser Iracemapolitano

Jose-Bosque-e-Rogerio-Bosque-Tunel-do-Tempo

No domingo quem faz aniversário é o Jose Bosque, este homem que muito mais que meu pai, é um exemplo de honestidade, dignidade e amor que cada vez mais faço questão de seguir.

Como diz a letra da música do Legião Urbana – “Você me diz que seus pais não te entendem; mas você não entende seus pais; você culpa seus pais por tudo, isso é absurdo; são crianças como você; o que você vai ser, quando você crescer.”

Quantas noites frias o Jota (como eu o chamo) passou trabalhando para poder fazer o melhor pela nossa família; centenas de domingos e feriados também foram sacrificados para que algo fosse conquistado; ainda menino, mesmo sem saber da gravidade, o vi lutando pela vida; há dez anos, recordamos do seu sonho que aquele seria o ano derradeiro do Barbudinho.

Poderia escrever um livro inteiro sobre sua importância em minha vida; mas para não sair do contexto da coluna, encerro dizendo que é por causa de pessoas como você que tenho orgulho de ser Iracemapolitano.

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