Iracemapolense começa abaixo assinado e pede mais policiamento
Morador diz que pretende coletar 15 mil assinaturas
Publicado em 15 de maio de 2015
Um morador de Iracemápolis começou a coletar assinaturas para pedir aumento do efetivo da Polícia Militar em Iracemápolis. De acordo com ele, a equipe à disposição da cidade é pequena e há a necessidade de ampliar o quadro.
Marco Luz Macedo Coelho informou que pretende coletar cerca de 15 mil assinaturas. Assim que forem recolhidas, a intenção é protocolar o documento no Governo do Estado e no gabinete do Secretário de Segurança Pública Alexandre Moraes.
“Há tempos vejo a necessidade do aumento do efetivo da PM. Iracemápolis cresceu nos últimos anos e, em breve, teremos uma multinacional e a cidade vai crescer mais”, disse. Ele avalia que, com o progresso, ocorre também o aumento da violência.
Coelho lembra que recentemente a cidade viveu uma tentativa de assalto a banco que deixou sete pessoas feridas. “Será que se houvesse um efetivo maior da PM na cidade essa ação dos bandidos não poderia ter sido evitada?”, questiona. Foi a partir desta ação dos criminosos que ele percebeu a necessidade de começar um abaixo-assinado.
RESPOSTA
Comandante do 36º Batalhão da Polícia Militar em Limeira – que responde por oito municípios, entre eles Iracemápolis – o tenente-coronel Claudio Sorge explicou que a corporação tem um cálculo técnico para determinar quantos policiais militares cada cidade deve ter. “Esse cálculo é feito pela nossa matriz, em São Paulo. Iracemápolis esta dentro dos municípios que têm Grupo de Policiamento Militar. Nesse quadro, a cidade deve ter um sargento e outros 15 cabos ou soldados. Iracemápolis tem um sargento e 14 soldados, ou seja, falta apenas um policial para completar o quadro. A defasagem de soldados na cidade é de 6%, bem abaixo dos 16% que é a média do batalhão”, explicou.
Ele comenta que o que pode causar insatisfação é que há municípios com a mesma quantidade de habitantes que, eventualmente, têm mais policiais. “O cálculo para a distribuição de PMs não leva em consideração apenas o número de habitantes. Há uma série de fatores”, completou.
Para o comandante, a população deve fazer questionamentos, mas ele sugeriu maior participação nas reuniões do Conselho Comunitário de Segurança Pública (Conseg). “Há reuniões mensais do Conseg na cidade, onde a população pode tirar esse tipo de dúvida e receber a orientação adequada”, finalizou.