Iracemápolis, retratos e lembranças


Publicado em 29 de abril de 2023

Onde hoje é o Centro Odontológico já foi a delegacia e também a cadeia de nossa cidade; na parte dos fundos do prédio eram colocados os carros apreendidos ou acidentados, o que fazia que fosse um dos pontos para matar a curiosidade dos batepaulenses toda vez que algum veículo se envolvia em um acidente.

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Esta foto foi tirada na calçada da Sorveteria Pinguim, e se esta mesma foto for feita hoje, será possível ver que a estrutura externa do prédio não mudou, mas a fachada dos anos 60, 70 e 80 da outrora Porta Larga deram espaço à modernidade da belíssima loja Inspire Modas.

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Nos anos 80 e 90 a Netflix não era sequer imaginada, para assistir os filmes que quisesse no conforto do lar, a única opção era o vídeo cassete, e as locadoras eram os lugares mais frequentados às sextas-feiras em busca dos lançamentos; em Iracemápolis a Espaço Video era o point; o saudoso Bel Cicolin que verificava a saída das fitas, e o Pipoca verificava se haviam rebobinado para entregar.

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Falar que comprou uma roupa na Manfredi Modas já era sinal de que era um pano de primeira linha; camisetas eram da 775 Brasil ou Hang Loose, calças das marcas Forum ou Transport, esta era a receita para fazer sucesso nas discotecas do CRECI.

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A imobiliária MoDeLucas era de propriedade do Jose Modenez (Mo), Palmiro Demarchi (De) e Bertinho Marrafon (que na verdade era Alberto Liberato Lucas), e foi responsável pela venda de grande parte dos terrenos da cidade; funcionava em frente onde hoje é o Pedrinho dentista, ao lado da Vaca Mecânica, se você não se familiarizou com esta expressão Vaca Mecânica, não vou nem tentar falar do corredor que aparece no lado esquerdo da foto, pois ele é o famoso “Corredor do Amor”; mas esta história fica para outras edições.

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Onde hoje é a rodoviária funcionou por muito tempo o Matadouro, onde eram abatidos os bois e porcos para serem distribuídos para os açougues da cidade; e para os Moleques do Bate Pau, o Matadô (assim era chamado o local) era um lugar de muita diversão.

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Quem quiser tirar um retrato 3×4 ainda pode procurar no mesmo endereço, na rua Antonio Casimiro um pouco acima do prédio da ACIAI; Dito Sagui além do fotógrafo que mais registrou a história de Iracemápolis, foi também vereador.

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A bica da Boca de Leão ficava nas proximidades onde hoje se encontra o bebedouro do Bico do Corvo, infelizmente quando foi demolido, o artefato de bronze acabou desaparecendo nos escombros.

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Por este retrato é até difícil de saber de onde estamos falando, mas a Auto Elétrica do Rei Bertanha funcionava onde hoje é uma fábrica de doces, em frente à oficina do Dinan; na época a avenida ainda não contava com asfalto, e os números do telefone e do fax eram com apenas seis dígitos.

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Onde hoje é a loja de tintas do Vitor Calice, funcionou por muito tempo a oficina do Sabão; muitos garotos aprenderam os primeiros segredos da mecânica sob a supervisão do amigo Cristovão, ou Sabão como ele é conhecido.

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Onde hoje é a Câmara Municipal nos anos 60 e 70 foi sede da prefeitura, e depois nos anos 90 passou a ser o destacamento da Guarda Municipal.

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O bauru mais famoso e saboroso de Iracemápolis era o do bar do Zico, e isto era uma verdade tão certa que a fama do bauru do Zico atravessou o mundo e foi parar no Japão, pois os japoneses que vieram nos anos 90 para trabalhar na OMTEK eram fregueses contumazes do bar que ficava na esquina de onde hoje é o Banco do Brasil.

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Este retrato traz muitas lembranças, no lado esquerdo da foto vemos o freezer da Kibon da lanchonete Pop’s Lanches, na esquina onde funcionou a lotérica do Cido Prado, quando os cartões eram perfurados, ao lado ficava a oficina do Cido Prado onde ele consertava e vendia TVs, rádios e vitrolas, e vemos também o Cido Prado com sua filha do coração em frente ao chaveiro do Cido Prado; como podem ver o homem fazia de tudo.

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