As janelas
Publicado em 17 de janeiro de 2014
Com o ano começando precisamos de um olhar de esperança sobre a vida, sobre as pessoas, sobre nós mesmos.
“Uma menina debruçada na janela de sua casa chorava pela morte de seu animal de estimação. Com muita tristeza, observava o jardineiro enterrar o amigo de tantas brincadeiras.
O avô que a observava aproximou-se, deu-lhe um abraço e chamou-lhe a atenção para outra realidade. Pegou-lhe pela mão e a conduziu para outra janela. Abriu as cortinas, mostrou-lhe um jardim florido e disse: – ” Está vendo aquele pé de rosas amarelas bem ali à frente ? Lembra que você ajudou a plantá-lo ? Era apenas um pequeno galho cheio de espinhos e hoje veja como está lindo.
A menina enxugou as lágrimas e passou a prestar atenção naquele jardim e o achou realmente especial, lembrou-se das sementes que plantou, dos dias que regou e apercebeu-se que deixou de se encantar com aquele lugarzinho. Disse ao avô: -“Que lindo vô! Como deixei de prestar atenção nisso?”
Então, lembrou-se novamente de seu animalzinho, respirou fundo e continuou admirando a vista, com saudades, mas, não tão triste.
O avô, satisfeito pôr tê-la ajudado a superar aquele momento difícil disse: – “A vida nos oferece sempre várias janelas querida. Quando a paisagem de uma delas nos causa muita tristeza sem que possamos alterar o quadro, voltamo-nos para outra e encontraremos uma paisagem diferente.””
Às vezes concentramos o olhar no que se foi, no que doeu, no que não deu certo e deixamos encoberto o que é e a esperança no que pode ser de bom e excelente.
Que das suas janelas você possa escolher contemplar o que é bom!