Jogo de futebol


Publicado em 21 de junho de 2019
Facebook: Graziela Félix  Instagram: grazifelix

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Você pode estar se perguntando porque o “jogo de futebol” está em uma coluna que aborda feminismo. Eu teria zilhões de motivos para falar sobre o preconceito que as jogadoras sofrem, desde os baixos salários comparados aos dos homens até o investimento de patrocinadores que são bem, bem menores que os existentes no futebol masculino. Ou seja, igualdade está longe de existir nessa área.

Mas não foi disso que vim falar. Não hoje.

Dias atrás, assistindo mais um episódio de Gray´s Anatomy a autora, Shonda Rhimes, tratava da dificuldade de uma mãe em educar o filho. Essa mãe, feminista, negra, que sempre lutou contra o preconceito para conseguir garantir seus direitos, estava desolada diante de tantos casos de machismo. E ela sabia que o combate só poderia ser feito com educação.

O filho, adolescente, tinha acabado de encontrar a primeira namorada. Ele estava empolgado e a mãe preocupada em como explicar ao filho que “não é não”. Ela queria que o filho entendesse a importância de respeitar as mulheres, de saber parar quando a namorada pedir, de garantir que vontade dela fosse respeitada. E foi então que ela e o marido tiveram uma ideia genial.

Pense no jogo de futebol. A partida está uma delícia, o jogo está empatado, os dois times querem vencer, mas quando o juiz apita anunciando fim de jogo, o que significa? O obvio! Que o jogo acabou!

É assim que os homens devem se comportar quando uma mulher diz não. Por mais gostoso que esteja o flerte, a pegação ou o que seja, se a mulher disser “não”, é fim de jogo meu amigo.

Você pode até ficar zangado com o juiz, mas não ignore o óbvio. A partida acabou. Simples assim.

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