Líder da Ágape realiza trabalho em favelas cariocas
Publicado em 17 de junho de 2016
No começo do mês, o líder da Ágape, Paulo Giovani de Lima, esteve no Rio de Janeiro em duas comunidades carentes: favela do Pombal e favela do Feijão.
O objetivo foi treinar uma equipe de voluntários para trabalhar na implantação de dois projetos em Iracemápolis, nas áreas de educação e meio ambiente. A expectativa é atender até 50 crianças.
A Gazeta entrou em contato com Lima. Ao jornal, ele falou sobre a experiência.
Como foi a rotina nas favelas?
Procuramos nos aproximar dos moradores para construir vínculo e coletar informações. A partir disso, promovemos intervenções sociais. Trabalhamos em algumas frentes. Na área ambiental, buscamos conscientizar sobre os cuidados com o lixo e treinamos uma equipe que irá trabalhar na revitalização de uma área de descarte irregular. Na educação, treinamos voluntários para oferecer a crianças e adolescentes um programa de alfabetização e reforço escolar. E na área de esporte estivemos em um campo abandonado da comunidade dando treinamento às crianças. Foram feitas palestras com voluntários sobre tráfico humano e violência contra a mulher. Além do trabalho de serviço cristão, orando com famílias.
Quem mais foi contigo?
Uma equipe de 11 pessoas com experiência no trabalho com refugiados e missionários que atendem pessoas vítimas de tráfico humano e violência contra a mulher. O trabalho foi feito pela Jocum Campinas junto com a Ágape.
A partir dessa experiência, você vai montar trabalhos em Iracemápolis?
Nossa ida foi uma requisição da ABEB, associação que começou a realizar ações na comunidade. Ficaram sabendo do que está acontecendo em Iracemápolis e pediram para irmos lá com o objetivo de treinar e implantar projetos semelhantes. O trabalho que temos feito aqui tem se propagado em outras cidades do estado e fora dele! Voltamos do Rio com desejos e sonhos de promover mais ações aqui em Iracemápolis. Acredito que seja importante ressaltar que além dos trabalhos aqui, já estamos com passagem comprada para a Turquia, abraçamos o problema humanitário dos refugiados como se fosse nosso. Por isso a Patrícia, minha esposa, voltará em setembro para trabalhos de assistência a crianças e adultos.
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