Mercedes-Benz e a nossa economia


Publicado em 15 de maio de 2015

A Mercedes-Benz do Brasil começou a erguer os prédios da planta de sua fábrica em Iracemápolis, conforme anunciou na última semana e foi publicado aqui, na Gazeta. As obras começaram há mais tempo com a terraplanagem, mas é com o início dos prédios que compõem o projeto que a notícia se torna mais real.

A montadora trouxe, junto com seus carros e seus profissionais, que já circulam por aqui, a esperança de dias melhores. E não só para esta cidade. Limeirenses, piracicabanos, cordeiropolenses, entre outros, aguardam o início das contratações e das atividades.

Para eles, Iracemápolis, com a Mercedes, está na contramão do país quando o assunto é perspectiva de trabalho. Afinal, basta ligar a TV, ler os jornais ou pesquisar na internet: entre os assuntos mais abordados, está o enfraquecimento de nossa economia, que gera demissões em massa ou férias coletivas. Inclusive, envolvendo o setor automotivo e as montadoras.

Há quem critique a equipe econômica do governo Dilma. Há quem acuse os patrões de descarregar no trabalhador os problemas financeiros para não perder o estilo de vida. De toda forma, o clima é de preocupação e incerteza financeira com relação aos próximos anos.

Contrariando as perspectivas, a Mercedes parece colocar Iracemápolis, essa pequena cidade, em outro rumo. Por aqui, há ao menos a esperança de tempos melhores. E aliada a ela, está a nova unidade do Senai, com cursos para o trabalhador.

Durante a cerimônia de início da construção, o diretor geral de automóveis da Mercedes-Benz, Dimitris Psillakis, foi questionado sobre a crise nas montadoras. Em resposta, declarou que não existe crise para o público que a empresa quer atender com os carros feitos em Iracemápolis. Essa é a esperança de todos por aqui.

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