Mudança em tempos de crise


Publicado em 29 de agosto de 2014

As notícias sobre a estiagem, uma das maiores já vividas na região e no Estado, só aumentam todos os dias. Em Iracemápolis, os efeitos da falta de chuva estamparam a capa da Gazeta na última semana.

Multa para forçar a economia e a Represa Iracema que deixa de abastecer o município após o registro de morte de peixes e mais baixa do abastecimento. Nos dois primeiros dias de lei que deve multar quem lavar carros, calçadas ou realizar outros serviços com desperdício, renderam 16 denúncias pelo telefone ou e-mail da Prefeitura.

O que impressiona em situações como essas, é que a maioria das pessoas se impressiona com as imagens da represa seca, se choca e procura responsáveis para a atual situação. Claro que administrar crises, sejam eles quais forem, cabe ao poder público.

Mas o que é possível perceber é que nem todos estão dispostos a abrir mão de seu conforto, carros e calçadas limpas pelo bem comum. “Eu pago minha conta”, há quem diga. Falta ainda consciência para muitos.

A questão da falta de chuva, da qual tanto ouvimos nos últimos dias, deve servir para a reflexão de como fazemos mal uso de bens que não têm valor mensurável. Somente a falta dela, despertou a consciência de muitos.

Com a crise hídrica, o que se espera é que realmente as pessoas passem a ter uma nova visão quanto a esses bens naturais e comecem a fazer o uso consciente estando a represa cheia ou vazia. Reaproveitar a água da máquina, por exemplo, é um hábito que deve ser mantido com ou sem chuva.

Repensar se é necessário lavar calçada, é algo para se fazer sempre e não apenas em tempos como os nossos. Grandes homens de sucesso sabem que, é nas crises que muita coisa boa ganha força. Que essa, que todos nós temos enfrentado, seja uma oportunidade para crescer enquanto comunidade.

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