O bom caminho
Publicado em 13 de março de 2015
No próximo domingo, dia 15, se comemora no Brasil o “Dia da Escola”. Em livros de sociologia, vemos que ela é o primeiro grupo social que a gente se insere, depois da família. Além de sua importância óbvia (a de alfabetizar e transmitir conhecimento), ela é importante para que se aprenda a interagir e conhecer novos comportamentos. Por consequência, ensina que o mundo é plural e é preciso conviver com as diferenças.
Ontem, quinta-feira (12), foi comemorado o “Dia do Bibliotecário”. Já amanhã, sábado (14), é celebrado o “Dia do Vendedor de Livros”. Não há como não associar uma data à outra. O bom caminho, desde sempre, passa pela educação.
É triste, mas nosso país não se notabiliza por trabalhos na área. Ainda há muito a trilhar para que tenhamos uma sociedade mais justa e com índices educacionais melhores. Temos avanços aqui e ali, mas em geral, no campo público, ficamos muito aquém.
Li no jornal “Estadão” que a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) divulgou o Índice de Desenvolvimento Educacional (IDE) de 128 países, e o Brasil está na 88ª posição, atrás de nações economicamente menores. Honduras (87ª), Equador (81ª), Bolívia (79ª) e Argentina (38ª), por exemplo, estão à nossa frente. O relatório mostra dados como atendimento universal, analfabetismo e igualdade de acesso à escola, entre outros.
Antes de qualquer coisa, é preciso ter em mente um ditado muito antigo: “Toda vez que alguém abre um livro, o país melhora”. É preciso incentivar essa ideia o tempo todo. Não há como ser diferente e nunca foi de outra forma.