“O tempo do político é diferente do tempo do cidadão”
Publicado em 26 de junho de 2023
Você já deve ter ouvido falar que “o tempo do político é diferente do tempo do cidadão”. Por isso, embora pareça distante, as eleições de 2024 já começaram. Isso porque os partidos têm um calendário próprio, precisam fazer convenções, cumprir prazos, definir aliados, debater questões internas e outros assuntos que, se deixados de lado, comprometem o quadro político para o pleito. De certa forma, os partidos terminam uma eleição e já começam a projetar outra.
Em 2024, as 5.568 cidades brasileiras passarão pelas eleições para escolha de seus representes do Poder Executivo (prefeitura) e Legislativo (câmara).
Nas esferas federal (Lula) e estadual (Tarcísio), os governos ainda estão no começo, mas influenciam bastante em questões municipais. Recursos e programas públicos de ambas as esferas podem ser intensificados nas cidades, e apoios também. Sem falar nos novos e velhos deputados, que têm poder de influência para destinar recursos para os políticos locais.
Em Iracemápolis, de modo oficial, não há definição de quem irá concorrer ao pleito (até porque a legislação proíbe candidatura antecipada). Mas é óbvio que já há projeções, embora tudo só fique mais evidente daqui a seis meses, quando o calendário virar e entrarmos no ano eleitoral. Nos bastidores da política, o caldeirão começa a ferver.
É sabido que hoje em dia um político precisa ter dois “erres” fortes: rua e redes sociais. Para quem pensa em se candidatar nas próximas eleições, já é momento de pensar mais a fundo. Para quem já está em cargo público, se a estratégia está sendo válida. Para quem pretende estar, de que modo ampliar a visibilidade e ir construindo uma base. A campanha não começa no ano que vem, quem deixar para depois corre o risco de ficar para trás.