Papai Fofinho
Publicado em 7 de agosto de 2015
Olá, tenho quarenta e quatro anos de idade. Ultimamente tenho assistido “filmes de montão”, essencialmente os produzidos pela Pixar Animation Studios, empresa de animação digital norte-americana pertencente à The Walt Disney Company. Títulos como: Tá chovendo Hambúrguer, Toy Store 1, 2 e 3, Monstros S.A., Meu Malvado Favorito, entre outros, são figurinhas carimbadas em minha televisão. Este último, por sinal, assisti até hoje (amanhã essa conta já deve estar superada), umas 72 vezes. Obviamente que “Os Minions” fui ver numa sala de cinema, acompanhado de mais ou menos umas trezentas crianças.
Pepa Pig conheço vários episódios “decor e salteado”, como aquele da panqueca, em que o Papai Pig joga a mesma para cima e ela gruda no teto, ou o do acampamento, em que o Papai Pig dorme dentro do carro.
Não se preocupem, tenho andado bastante de bicicleta também. Sempre aproveito para dar uma volta no Centro de Laser dos trabalhadores e dar uma olhada nos patinhos e lógico brincar no parquinho. Escorregador dezessete vezes, cavalinhos cinco vezes, gangorra nove vezes e mais algumas tantas vezes no balanço. Ando “caidão” por algumas músicas de crianças tipo Adriana Partimpim e Pequeno Cidadão, e quando as ouço gosto de ficar pulando e gritando. Na maioria das vezes uso instrumentos de brincadeira como gaita, microfone e guitarra para dar uma sensação de realidade para a cantoria, fica mais legal. Montar quebra cabeça é outra coisa que ando fazendo aos montes. E são uns mais legais que os outros com temas dos filmes que citei acima ou de bichos. Passo horas montando e adoro isso. Claro que não me esqueço de dar uns chutes na minha bola, fazer alguns gols de vez em quando e gritar bem alto: gollllll do Palmeirassssssssssssss!
De vez em quando fico meio “emburradão”. Mas logo passa e ai volto a fazer as coisas que gosto. Soltar pipa por exemplo. Fui poucas vezes, mas agora em pleno agosto espero ir mais. Sair pra passear é comigo mesmo.
No banho adoro lavar o jacaré de brinquedo e fazer bolinhas de sabão. Quase todos os dias, à noite, mesmo morto de canseira, brinco de ser cavalinho, de esconde-esconde, de “lutinha”, de guerra de travesseiros. Ainda sobra fôlego para ler uma ou outra historinha antes de dormir. Meu filho adora tudo isso e vez ou outra me abraça dizendo: papai fofinho.