Prefeitura inicia projeto de reestruturação do ecoponto
Publicado em 19 de março de 2021
Entre os pontos mais críticos encontrados pela administração da prefeita Nelita Michel, no início deste ano, está a situação do ecoponto municipal. Para a solução do problema, que vai muito além da retirada dos itens, um plano de reestruturação do ecoponto começou a ser colocado em prática.
Dados mostram que, em janeiro, o espaço apresentava 1.200 toneladas em resíduos e o contrato assinado em 2020, com a empresa responsável atualmente, prevê a retirada de 400 toneladas ao mês. É importante destacar que a empresa tem cumprido o contrato, fazendo as retiradas previstas em documento.
Muito além da limpeza do local, a Prefeitura de Iracemápolis trabalha desde o início do ano em projeto de reestruturação que envolverá melhorias físicas no espaço, ampliação de ações de fiscalização e educação ambiental quanto aos itens que podem e não podem ser enviados ao local.
Entre os problemas encontrados hoje estão: a derrubada das cercas de proteção do local, o que favorece que muitos entrem no espaço em dias e horários indevidos, a destinação de itens que não são permitidos no ecoponto, como lixo doméstico e há, ainda, indícios de que o espaço tem recebido moradores de municípios vizinhos para o uso indevido, além do acúmulo de itens que está sem solução há anos.
Hoje, a via que dá acesso ao ecoponto, Rua Jones José Incherpe está sinalizada para início das manutenções necessárias. A cerca será reconstruída e será instalada câmera para monitoramento, além de diversas ações para informar devidamente à população sobre o que será autorizado no espaço. Também haverá pessoas no local para fazer monitoramento quanto aos itens a serem depositados. Outro ponto importante é que lei vigente desde 2014 determina que munícipes façam uso de caçambas para retirada de grandes volumes de entulho. A Prefeitura destaca que o não cumprimento das regras irá ocasionar multa.
O QUE PODE
Podem ser destinados ao ecoponto resíduos de construção civil e entulhos em geral, troncos e madeiras em geral, picados e sem pregos, resíduos domiciliar reciclável (“lixo seco”), móveis, estofados, eletroeletrônicos e eletrodomésticos, lâmpadas e Pilhas e baterias.
O QUE NÃO PODE
Não são permitidos resíduos de processo produtivo e comerciais de qualquer indústria, comércio e serviço, domiciliar comum (“lixo úmido”), orgânico, de qualquer tipo, animais mortos, poda e capina, hospitalares e serviços de saúde, agrossilvopastoris, de saneamento, de transporte e garagens, gesso e amianto, tintas, resinas, óleos, graxas e solventes de qualquer espécie e resíduos em estado semissólido, líquido e gasosos armazenados em recipientes.