Silvia: “Educação moderna e inteligente que reflete a nova realidade que vivemos”

Missionária Elaine e Silvia (Foto: Divulgação)

Como avalia a área de Educação hoje?

A educação em Iracemápolis sempre foi destaque no Estado de São Paulo por sua qualidade. Meus três filhos estudaram em escolas públicas e hoje são bem-sucedidos em suas áreas. Mas precisamos avançar. A escola tradicional já não funciona tão bem como antigamente. O motivo é simples: as pessoas não são mais as mesmas. Assim, manter essa metodologia estática é um atraso. É preciso oferecer ensino voltado ao dinamismo. A tecnologia é a maior responsável por todas as mudanças pelas quais deve passar a escola tradicional. Essa revolução não pode ser ignorada. Os professores também precisam de aprimoramento para poderem ensinar com nova metodologia. E aí se tem um desafio e tanto. O bilinguismo também chegou para revolucionar a educação. Foi-se o tempo em que falar inglês era considerado um diferencial. Hoje, tornou-se uma necessidade básica. Vejo que a educação em Iracemápolis não reflete o novo tempo que vivemos.

Quais são seus principais projetos para a área?

Não podemos mais oferecer ensino como antigamente. As crianças e jovens de hoje têm sede por conhecimento e já é consenso que o uso da tecnologia auxilia o processo de aprendizado de maneira significativa. Mas a modernização da educação deve ser feita com muito cuidado, para que a tecnologia seja uma ferramenta de auxílio e não de dispersão do aluno. Por isso, vou implementar o sistema Google for Education na rede de ensino público. Uma plataforma educacional colaborativa que possibilita às escolas, professores e estudantes extrapolarem a sua criatividade no uso da tecnologia em sala de aula. O sistema garante melhor desempenho dos alunos e acompanhamento por parte dos professores. Além disso, precisamos oferecer merenda de qualidade nutritiva para nossas crianças. Isso faz parte do processo de aprendizagem dos alunos e incentiva o crescimento e o desenvolvimento, principalmente nos casos em que os estudantes têm déficits de assimilação e interatividade.