Sobre segurança


Publicado em 17 de abril de 2015

Após o ato violento que ocorreu dentro da agência do Banco Bradesco, no dia 6 de abril, diversas ideias surgiram na tentativa de diminuir a violência no município ou mesmo para evitar que a população seja exposta, novamente, em atos como o que ocorreu. No entanto, boa parte delas esbarra na falta de recursos. Segurança, também tem preço.

Na mesma semana, o vereador José Carlos Padovan (PSDB) apresentou um projeto de lei, mostrado aqui na Gazeta, que propõe a definição de horários para que os carros-fortes descarreguem dinheiro nas agências bancárias. Com a proposta, o vereador diz querer evitar que o que ocorreu no dia 6 se repita: clientes expostos a armas de assaltantes. A ideia foi bem vista pela população, uma vez que proporciona que o cliente do banco tenha mais tranquilidade. O mais importante desta ideia é que não haverá custo algum para o município.

Outro ponto que foi proposto pelo Conselho de Segurança e também pelo presidente da Câmara, Pedrão do Noé (PT) é o investimento na Muralha Digital. Um mecanismo que envolve câmeras de alta definição que identifiquem carros roubados nas entradas e até mesmo no interior do município. O sistema já é usado em Limeira e reduziu crimes em 69%.

Na mesma semana que o Conseg informou que irá batalhar pela implantação, Pedrão havia dito à reportagem que queria buscar a Muralha Digital. E é aí que ambos, esbarram no mesmo problema: a chamada falta de recursos. Em Limeira, o fornecimento dos equipamentos é feito por meio de um contrato de locação com vigência de quatro anos. O custo mensal aos cofres públicos será de R$ 156,6 mil. Claro que em Iracemápolis o custo seria muito menor, mas, pelo que o presidente da Casa informou não há recursos para isso e vereadores terão que buscar verbas.

Claro que pleitear verbas é também papel fundamental para um vereador que se preze. No entanto, contar com apoio de deputados parece incerto para uma cidade que precisa de investimento com urgência. Parece que a segurança, um dos principais temas da campanha em 2012 voltará, sem avanços, a ser assunto para candidatos em 2016. Mas e enquanto isso?

Deixe uma resposta

Você precisa fazer o login para publicar um comentário.