Túnel do Tempo – Adeus Palmiro

Cresci vendo as placas em terrenos e casas escrito “Palmiro Vende” espalhadas pela cidade; ainda jovem fiz meu primeiro negócio com ele, trocando uma picapinha Fiat que me deu muita dor de cabeça em uma XLX que eu amava, e o Serjão do Palmiro brincava: Num acredito Rogê que que você conseguiu furar o olho do Palmiro; pela amizade com o seu filho Sergio aprendi a chama-lo de Fenga, e compreender que por traz daquele homem de negócios havia uma pessoa que adorava cultivar a história, e que gostava da graça do viver, como neste retrato em que ele fez pose sentado em um cavalinho de brinquedo. Agora não mais Palmiro Vende, mas sim Palmiro na história de Iracemápolis, história esta que ele tanto gostava de contar e registrar, e que agora o Fenga faz parte dela; Adeus Palmiro.

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