Vacina salva vidas

A jornalista Mônica Bergamo publicou na Folha de S. Paulo a notícia de que a faixa-etária de pacientes internados com covid-19 está caindo. O texto esclarece que a média de idade de pessoas na UTI passou de 70 anos em dezembro para 64 em março. Depois, para 56 anos em maio.
Conforme a publicação, com dados do HCor, o motivo é óbvio: vacina no braço. E o resultado só não é mais animador porque muitos idosos ainda não fizeram o ciclo completo da imunização, por terem tomado vacina com intervalo de três meses entre a primeira dose e a segunda. Com o avanço da imunização, os números vão melhorar.
Melissa Palmieri, diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações, em reportagem publicada no Uol, esclarece: “Estamos observando uma redução de hospitalização e mortalidade em grupos que têm completado as doses. Isso é mais uma resposta para a sociedade de que se vacinar é importante. É mais uma ferramenta para nos apoiar a sair desta pandemia”.
Que bom seria, contudo, se esse avanço fosse acelerado para todas as faixas-etárias. O Governo do Estado de São Paulo tem feito sua parte, e anunciou nesta semana a antecipação em 15 dias do calendário de vacinação. Melhorou, mas a vacinação segue lenta. Hoje, apenas 11% das pessoas que vivem no Brasil estão vacinadas por completo, com as duas doses. Em geral, uma pessoa só pode ser considerada completamente imunizada duas semanas após receber a segunda dose.
Aos mais jovens, por ora, resta o cuidado com protocolos de segurança sanitária e um pouco de sorte. Como diz o meme na internet, “ser brasileiro já é ser grupo de risco”.

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