Você já pensou em compartilhar ou fatiar seu negócio?
Publicado em 7 de abril de 2017
Conhecemos muitas empresas que optaram já na sua concepção, pelo modelo de negócio compartilhado ou fatiado, mas e quem já está no mercado, é possível migrar e adaptar-se para estes modelos de negócio? Antes de explorarmos este assunto, vamos passar uma breve definição destes modelos:
Economia Compartilhada: fundamentada sob conceito da sustentabilidade, este modelo de negócio tem como princípio o compartilhamento de recursos de tempo, habilidades, financeiro e físicos (bens). Aplicando este modelo, há uma melhor percepção de aproveitamento destes recursos e redução de desperdícios, como consequência menor degradação do meio ambiente e dos recursos naturais.
Algumas empresas que atuam neste modelo de negócio:
– Uber e Waze Carona: Compartilhamento de carros
– Airbnb: Compartilhamento de casa, apartamento, quartos e cômodos
– Escritórios Co-working: Compartilhamento de espaços comerciais
– OLX e Mercado Livre: Reaproveitamento de bens de consumo
Economia Fatiada: este modelo, também tem um apelo sustentável, porém, o foco esta na necessidade do consumo do cliente, que pode ser menor que o mínimo oferecido no mercado. Proporcionando ao cliente o pagamento somente dos itens consumidos de fato.
Veja algumas empresas atuantes neste modelo:
– Fleety: locação de carros por hora
– Parkingaki: locação de vagas de garagens
– Hotel Quando: pagamento de hotéis por hora
– Gym Pass: pagamento de academia por dia
Percebam que o produto ou serviço é o mesmo que o mercado tradicional já oferece, porém, o modelo do negócio é o grande diferencial. Todos nós tomávamos e continuaremos a tomar um transporte individual de passageiro, porém agora, o mercado oferece o modelo Taxi (tradicional) e o modelo Uber. Em breve acostumaremos com o termo, “tomei um Uber na Praça Tiradentes”.
Então, qual é o segredo? Estes modelos são aplicáveis a qualquer tipo de negócio?
O grande fator que possibilitou estas empresas a deslancharem neste negócio, foi o avanço da tecnologia. A democratização da internet e dos smartphones, fizeram as empresas estarem presente na “palma da mão” dos consumidores, e dar-lhes condições de escolherem, compararem e consumirem de forma simplificada e personalizada.
Quando os modelos tradicionais são colocados “em cheque”, há grandes oportunidades para os novos modelos surgirem e ocuparem o lugar de quem já estava consolidado no mercado.