“A capoeira é uma grande ferramenta de educação”, afirma Instrutor Tuiuiú


Publicado em 21 de agosto de 2015

Rafael Henrique Teixeira de Almeida, 26 anos, é conhecido no mundo da capoeira como “Tuiuiú”. Formado em Educação Física, é capoeirista de corda roxa/marrom e tem o título de instrutor. Em Iracemápolis, é conhecido por dar aulas em vários locais.

Professor tem cerca de 400 alunos (Foto: Jhennifer Mello / Gazeta de Iracemápolis)

Professor tem cerca de 400 alunos (Foto: Jhennifer Mello / Gazeta de Iracemápolis)

A Gazeta entrou em contato com ele e fez uma entrevista. Confira!

Como conheceu a capoeira?

Quando pequeno, sempre fui muito ligado em artes marciais, lutas e esportes com acrobacias. Em 96, aos 7 anos, me deparei com uma roda de capoeira em São Paulo, onde eu morava. Havia muitas crianças se divertindo e falei para meu pai que queria fazer parte daquilo. No dia seguinte, ele fez minha matrícula. Ali treinei até 2002, quando mudei para Iracemápolis com minha família.

Aí você deu procedimento?

Chegando aqui, fui direto procurar uma escola de capoeira, mas não encontrei um estilo que gostasse. Permaneci treinando e brincado de capoeira sozinho, até que, em 2005, conheci meu mestre Alexandre Rossi, o Macaco. No CRECI, voltei aos treinos. Após alguns anos, a capoeira se tornou minha profissão.

Quem pode fazer capoeira?

A capoeira é uma arte completa: luta, jogo, esporte e até dança. Por isso, atinge toda a população. Não há limite de idade, ela pode ser praticada pela criança de três anos até a terceira idade, dependendo apenas da didática do profissional que conduz a aula.

O que a capoeira ensina?

Ela trabalha e aprimora habilidades, coordenação motora e lateralidade. A sociedade demorou em abrir os olhos e a capoeira sofreu preconceito ao longo da história. Hoje ela é uma grande ferramenta de educação e atinge todas as classes, desde faculdades e escolas particulares até projetos sociais de risco, buscando formar atletas e pessoas de bem.

Como você conheceu o grupo de capoeira Elite?

Foi em 2005, ao conhecer o Mestre Macaco. Ele fazia parte do grupo IUNA, onde treinei por dois anos. Quando ele saiu do grupo, fundou o Elite Cultural, do qual faço parte desde 2007. Nosso grupo segue uma proposta diferente, procura padronizar e profissionalizar a prática da capoeira. Hoje temos vários professores formados em Educação Física, registrados como capoeiristas, motivo de muita importância para a arte.

Onde você dá aulas?

Em sete locais: em Limeira, no Sesi, Apae e Ítalo, e em Iracemápolis no Ceac, Oficina Mãe, Creci e academia Fitnees.

Quantos alunos você tem?

São cerca de 400 alunos.

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