CEAC completa 11 anos e pode ganhar segunda unidade

Prefeitura estuda modificar grade e local dos cursos; projeto seria em parceria com a iniciativa privata


Publicado em 28 de abril de 2017

O CEAC (Centro de Educação, Artes e Cultura) dispensa apresentações. Mantido pela Prefeitura, o espaço é fruto da união do antigo CIPI, que ofertava cursos profissionalizantes, com o setor de Cultura — que, a partir de sua inauguração, começou a ofertar oficinas e projetos diversos.

Desde sua criação em 2006, ainda na primeira gestão de Fábio Zuza, muitas pessoas já passaram pelo local. Entre 2006 e 2012, o espaço também sediou o Núcleo de Vivência Teatral, projeto artístico que premiou Iracemápolis em importantes festivais pelo país.

Onze anos depois, o CEAC continua funcionando, mas a passagem do tempo interferiu em sua estrutura e começa a exigir mudanças. É o que detecta Reinaldo Azevedo, que dirige o setor público de Cultura. Ele conta que o público-alvo migrou para os bairros mais afastados do Centro, tornando a frequência nos cursos mais difícil para muitas crianças e adolescentes. “Identificamos isso no Projeto Guri, que atende alunos de 6 a 18 anos. A grande parte mora em bairros como Lázaro Honório e Aquárius, distantes do CEAC”, afirma.

Para solucionar, ele elabora um estudo que visa implantar uma segunda unidade para atender exclusivamente aos moradores desses bairros. “O prefeito autorizou o estudo e estamos levantando custos. O objetivo é conseguir implantar em parceria com o setor privado”, adiantou.
Finanças

A chefe do CEAC, Cleide Guimarães, é a favor da criação da segunda unidade. Porém, ela frisa que o objetivo do prefeito é primeiro equilibrar as finanças do município. “Neste ano, por causa das dívidas, a grade de cursos está funcionando apenas com os funcionários que são concursados na Prefeitura”, conta.

Para manter o local, o município também costuma contratar monitores terceirizados por meio de empresa jurídica (MEI). Em 2016, essas contratações custaram cerca de R$ 150 mil aos cofres públicos. Este ano, com a necessidade de conter gastos, elas foram adiadas. “É preciso lembrar que o CEAC, em seu auge, funcionava com 31 opções de cursos. Isso ocorreu nas duas gestões do Fábio. O objetivo é reativá-los, mas a situação financeira precisa melhorar”, concluiu.

O CEAC fica na Rua Duque de Caxias, 145, Centro, e abre vagas com frequência. Veja os cursos que já estão funcionando:

Informática
Prof. Ângela
Idade mínima: 12 anos
Segunda e quarta, das 7h às 13h15
Terça e quinta, das 15h às 21h
Alunos: 75
Corte e costura
Prof. Lurdes
Idade mínima: 12 anos
Segunda das 7h às 13h15
Terça das 15h às 21h
Quarta das 12h às 18h
Quinta das 12h às 18h
Alunos: 81
Costura Industrial
Prof. Zezé
Idade mínima: 12 anos
Segunda e quarta das 7h às 13h15
Terça e quinta das 15h às 21h
Alunos: 72
Confecção de lingerie
Prof. Patrícia
Idade mínima: 12 anos
Segunda das 12h às 18h
Terça das 15h às 21h
Quarta das 7h às 13h15
Quinta das 12h às 18h
Alunos: 42
Confecção de bolsas e tapetes
Prof. Eliana
Idade mínima: 12 anos
Segunda e quarta das 7h às 13h15.
Terça das 12h às 18h.
Quinta das 15h às 21h.
Alunos: 39
Projeto Guri
Prof.: Edson, Giuliano e Claudemir
Aulas: violão, percussão e canto-coral
De 6 a 18 anos
Quarta e sexta, das 8h às 17h
Alunos: 159

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