“Combate ao assédio moral nasceu em Iracemápolis”, explica João Renato


Publicado em 20 de maio de 2016
Professor conversa com a Gazeta sobre o assunto (Foto: Divulgação)

Professor conversa com
a Gazeta sobre o assunto (Foto: Divulgação)

O combate ao assédio moral é bastante discutido durante o mês de maio. Há inclusive uma data específica para a reflexão, o dia 2, quando se celebra o “Dia de Combate ao Assédio Moral”. A data teve origem em Iracemápolis, a partir de uma lei criada pelo professor de história João Renato Alves Pereira.

“Quando fui vereador, fiz a primeira lei sobre o assunto no Brasil. Depois, escrevi o primeiro livro sobre o tema, o que está registrado no álbum dos recordes”, conta.

O que é assédio moral?

O assédio moral é caracterizado por comportamentos abusivos, que expõem os trabalhadores de forma repetitiva e prolongada a situações que afetam sua integridade física e psíquica.

As constantes humilhações interferem nas relações e desempenho no trabalho, nas relações afetivas e sociais do assediado.

As consequências sobre a saúde se mostram na forma de depressão, angústia, estresse e diminuição da capacidade de concentração. Algumas pessoas tendem se refugiar no álcool e nas drogas.

“Trabalhadores que sofrem esse tipo de assédio perdem o interesse pelo trabalho, o que interfere na sua produtividade, e ficam mais propensos a acidentes e a terem doenças em decorrência disso”, explica o professor.

Ele faz um alerta. “Se no ambiente de trabalho você é vítima de humilhações, agressões verbais e psicológicas, pressão desnecessária, constrangimento, abuso de autoridade, isolamento, entre outros, fique atento! Você está sendo vítima de assédio moral e deve buscar seus direitos”, conclui.

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