“Embora os casos de dengue estejam sob controle, é importante que a população siga atenta”

Diretor da Vigilância em Saúde, fala sobre o trabalho de prevenção à dengue e sobre o Canil Municipal


Publicado em 15 de setembro de 2017
 Souza destacou o bom resultado fruto do trabalho conjunto entre órgãos públicos e população (Foto: Assessoria de Imprensa da PMI)

Souza destacou o bom resultado fruto do trabalho conjunto entre órgãos públicos e população (Foto: Assessoria de Imprensa da PMI)

Iracemápolis registra apenas quatro casos de dengue em 2017 e nenhum caso de chikungunya, zika vírus e H1N1.

De acordo com o diretor da Vigilância em Saúde, André Cândido de Souza, o bom resultado deve-se ao trabalho conjunto entre órgãos públicos e população.

“Porém, embora os casos estejam sob controle, é importante que sigamos atentos no combate ao mosquito”, alerta.

Na entrevista a seguir, ele também fala sobre o Canil Municipal e a campanha de adoção de animais feita pela Prefeitura.

Quantos casos de dengue há em Iracemápolis?

São quatro casos de dengue em 2017. Embora estejam sob controle, é importante que a população siga atenta no combate ao mosquito.

Quantos profissionais atuam na área?

São 25 profissionais. Há quatro agentes de vetor, sendo três nas ruas. Essas quatro têm o apoio de 16 agentes de saúde, que passam por uma capacitação sobre o combate às doenças transmitidas pelo mosquito. Também temos duas agentes epidemiológicas, sendo uma enfermeira e uma auxiliar, e dois profissionais para elaboração de campanhas.

Quais são as ações rotineiras desses profissionais?

Além do trabalho feito diariamente de casa em casa, vistoriando, orientando e eliminando criadouros, acrescentamos eventuais mutirões.

Onde há problema no controle ao mosquito?

Em terrenos vazios e casas em construção. Muitos proprietários acabam não fazendo a limpeza adequada e deixam acumular lixo e água parada. Isso se transforma em criadouros do mosquito. Nesse sentido, pedimos a colaboração dos proprietários em manter essas áreas em ordem. Para mais informações: 3456 3867.

Sobre o Canil Municipal: quantos animais há no local?

Hoje são 48 animais.

Quais cuidados são oferecidos a eles?

Ao entrar no canil, eles são vermifugados e castrados. Se forem recolhidos com ferimentos, são tomadas as medidas de assistência veterinária cabíveis. No dia a dia eles comem ração obedecendo o padrão de qualidade em legislação.

Como é feito o resgate dos animais de rua?

De forma seletiva. São recolhidos os animais sem donos, doentes e atropelados, sempre com avaliação do médico veterinário.

Quantos profissionais trabalham no Canil?

Temos uma médica veterinária, uma auxiliar e dois funcionários para serviços gerais, além de um voluntário. Aliás, o Canil está convidando pessoas que queiram fazer um trabalho voluntário para dar apoio nas ações, sejam em serviços elétricos no prédio, de pintura ou em qualquer área do interesse do voluntário. Para mais informações: 3456 4901.

A Prefeitura lançou campanha para sensibilizar sobre a adoção de animais.
Fale a respeito.

Isso é parte de um trabalho que visa conseguir um dono para os cães e gatos do local. O slogan é “adote, pois amor não tem preço nem raça”. Além da campanha, fazemos ações sobre posse responsável.

O Canil é mantido unicamente pela Prefeitura?

Sim, mas buscamos com frequência o apoio de setores privados e da população para melhorar as condições do local. Por parte da população, a adoção é uma grande contribuição. Não há nada melhor para um cão do que ter um lar onde possa se sentir acolhido.

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