Mais apoio aos esportes


Publicado em 31 de julho de 2015

Falta pouco mais de um ano para as Olimpíadas do Rio. Mas, de acordo com a agência de pesquisa Hello Research, 4 em cada 10 brasileiros não sabem dizer a cidade sede e o mês em que será realizado o evento.

Além disso, segundo a revista Exame, que publicou a pesquisa, apenas 13% das pessoas disseram estar interessadas no assunto.

O levantamento foi feito com milhares de pessoas em várias regiões do país. A pesquisa avaliou ainda o interesse do brasileiro nos esportes que serão disputados. Como era de se esperar, o futebol foi destacado por 87% da população.

Isso mostra algo muito claro: o Brasil não é um país que ama esportes, como muita gente pensa. Aqui só se valoriza o futebol — e, mesmo assim, o interesse não é tanto pelo esporte em si, mas por um clube específico para o qual se torce. Se o time cai fora do torneio, o interesse se vai.

Isso explica, por exemplo, por que atletas incríveis como a carateca Natália Brozulatto não têm o apoio merecido. Muita gente só soube de sua história de vida após ela ser medalhista no Pan.

E assim como ela, muitos outros atletas do país são excelentes no que fazem: em ciclismo, natação, atletismo, vôlei, ginástica rítmica, handebol, etc. A verdade é que eles não recebem o menor incentivo, sobretudo do governo, seja municipal, estadual ou federal.

Em outras palavras, se investe errado. Gastou-se R$ 8,48 bilhões não construção de 12 estádios para a Copa, um evento que durou 1 mês e tem legado discutível. Já imaginou esse dinheiro todo, que saiu do bolso de cada brasileiro, aplicado no salário de professores de esporte, em escolinhas esportivas, programas de base e apoio a atletas amadores de diferentes modalidades?

Fosse assim, a Natália, por exemplo, não teria tantas portas fechadas até chegar onde merecidamente chegou.

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