Murilo Nolasco fala sobre ações do setor de Meio Ambiente

Em entrevista à Gazeta, coordenador do setor público fala de racionamento, ecopontos e arborização, entre outros temas


Publicado em 11 de setembro de 2015
Secretario conversou com exclusividade com o jornal (Foto: Assessoria de Imprensa da PMI)

Secretario conversou com exclusividade com o jornal (Foto: Assessoria de Imprensa da PMI)

O que mudou no setor em sua gestão?

Hoje temos um sistema de gestão que prevê a responsabilidade compartilhada de resíduos gerados focando a sustentabilidade. Outro avanço foi a criação de ecopontos, que atuam como ferramentas ambientais auxiliando a população no descarte de materiais como cama, sofás, colchão, estantes, entre outros. Também foi criado e aprimorado a coleta de reciclagem através de um cronograma de coleta. O Pelotão Ambiental foi um marco na cidade, com guardas que atuam na fiscalização e orientação da população.

Fale sobre os ecopontos.

São alternativas de descarte dos resíduos pela população com horário de funcionamento das 8h às 18h, ficando fechado no intervalo das 11h às 13h. São gratuitos e recebem resíduos da construção civil, galhos, folhas, madeiras, cacarecos. Semestralmente o departamento divulga dados obtidos junto a esses locais que auxiliam na tomada de decisões.

Quais órgãos trabalham junto ao setor?

Todas as ações ambientais são realizadas com os demais setores da Prefeitura, como coordenadoria de planejamento, defesa civil, saúde, educação e principalmente serviços urbanos, que auxiliam na limpeza dos descartes irregulares pela cidade.

Qual o maior desafio da cidade na área ambiental?

A maior dificuldade é conscientizar a população sobre o uso consciente da água. Infelizmente ainda há pessoas jogando água potável nas calçadas e até mesmo lavando as ruas, causando grandes prejuízos para os mananciais. O que nos cabe dizer é que o racionamento não está descartado e se os níveis começarem a baixar poderá ocorrer a interrupção do sistema de água. Para isso não ocorrer, basta usar a água para as atividades necessárias.

O aterro sanitário está em ordem?

O departamento assumiu em 2013 o aterro com graves problemas ambientais. Havia aterramento de todo tipo de material. Essas medidas foram corrigidas e hoje o aterro recebe apenas lixo doméstico.

Há projetos para a melhora do clima na cidade?

Em três anos foram plantadas mais de 15 mil árvores nas áreas de preservação. A atividade ocorreu graças ao apoio de empresas privadas que auxiliaram no pós plantio. Estamos estudando sobre a arborização em todas as áreas verdes da cidade, mas dependemos de mão de obra e recursos financeiros.

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