Nove vezes Palmeiras


Publicado em 25 de novembro de 2016

Uma das coisas que aprendi com o futebol foi não comemorar nada antecipadamente. O Palmeiras tem hoje 98% de chance de se tornar mais uma vez o melhor time do Brasil. Dou-me a permissão, só dessa vez, por minha conta e risco, sabedor das consequências caso as probabilidades e os matemáticos estiverem enganados, de dizer: domingo a Praça da Matriz se ‘esverdeará’, linda e exuberante.

Vou correr o risco de ser achincalhado, ridicularizado, vaiado, pelos torcedores adversários se algo der errado. Não tem problema. O que vale é o espírito desportivo. Acontece que esta coluna que vos fala só se pronunciará novamente daqui a quinze e dias. Após esse tempo a efervescência e excitação dos campeões pode não soar tão atual. Lógico, devo lembrar que para nós ‘verdes de coração’ tal argumento não soará verdadeiro já que seremos os melhores do Brasil até que um novo clube nos substitua, ou não, em 2017.

Fato é que os chororôs já começam a melindrar pelos ares. O coro do ‘Palmeiras não tem mundial’ vai se engasgando nas lágrimas a cada minuto que vislumbramos a nação verde em ascensão, cada vez mais perto da NONA vez melhor time de futebol do país que melhor joga futebol no mundo.

Eu dizia caros amigos: ‘esperem terminarmos aquela belezura de estádio e veras’.

Quem imagina que sou um fanático torcedor ‘Palestrino’ engana-se redondamente. Respeito todos os clubes campeões, inclusive nossos adversários maiores (não inimigos), que não se trata só daquele de preto e branco do qual não conseguimos bater o recorde de 23 anos de jejum. São muitos os grandes clubes do Brasil.

A questão é que o futebol é uma das muitas, nem pior nem melhor, formas de passar o tempo, de espairecer. Então no domingo, se os Deuses do futebol confirmarem o meu querido porco como o melhor, sim, vou comemorar, e ‘muitíssimo’.

Para os ‘mimimis’ que falam de fila, naftalina entre outros chororôs, para estes que não sabem respeitar e perceber que o momento é nosso, apenas nosso, para os maus perdedores que não sabem esperar a sua vez, apenas homenagearemos com a seguinte canção a diva Beth Carvalho: ‘Chora, pode chorar, pode chorar. Não vou ligar, não vou ligar. Vou festejar, vou festejar’. E haja distribuição de lenços. Nove VEZES – Palmeeeeirassssssss!!!!

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