Polícia identifica depósito irregular de restos de óleo diesel

Policiais civis da DIG estavam de campana em Iracemápolis; produto pode contaminar o solo


Publicado em 11 de abril de 2014
Policiais Civis flagraram ação em terreno do Distrito Industrial (Foto: Dênis Martins/Gazeta de Limeira)

Policiais Civis flagraram ação em terreno do Distrito Industrial (Foto: Dênis Martins/Gazeta de Limeira)

Policiais civis da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), de Limeira, identificaram um depósito irregular de restos de óleo diesel em Iracemápolis, numa transportadora no Distrito Industrial. Na ação, os policiais ficaram um dia e meio de campana para o flagrante. O fato ocorreu na terça-feira.

Segundo a denúncia que chegou aos policiais, três caminhões carregados com os restos, em tambores, deixariam a carga numa empresa onde há sucatas. Toda a equipe da DIG, sob o comando do delegado Fábio Rizzo de Toledo, esteve no local e flagrou a situação irregular. Proprietários de dois terrenos – um da área onde foi descarregada parte da carga e outro proprietário de um barracão aos fundos – estavam no local. “O dono da área onde os tambores foram descarregados disse que receberia R$ 2 mil para armazenar o produto por 20 dias. Eles alegaram que o terreno era dividido por um muro, que não existe mais”, completou a investigadora.

Havia previsão de três caminhões descarregarem o óleo no local, mas foram flagrados dois veículos e cada um transportava aproximadamente 80 tambores carregados. Parte da carga de um deles chegou a ser descarregada e estava aos fundos do terreno. Um dos tambores vazou e o óleo estava no chão. O cheiro do produto era forte no local.

Os motoristas dos caminhões informaram que foram pagos para transportar a carga de Mogi Mirim para Iracemápolis. No entanto, eles apresentaram notas de Campinas, situação que chamou a atenção dos policiais civis.

O operador da empilhadeira também foi questionado sobre seu serviço no local. Ele, contudo, disse que foi contratado para descarregar os caminhões, mas não sabia da procedência dos tambores e da irregularidade.

CONTAMINAÇÃO

Conforme os policiais, o produto, conhecido popularmente como “borra”, não pode ser armazenado. “Geralmente, é destinado para uma refinaria que realiza a queima desse produto, pois o grau de contaminação do solo é alto”,informam. Peritos do Instituto de Criminalista (IC) de Limeira estiveram no local e colheram amostras. Uma equipe da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) para analisar a área.

Todos os envolvidos foram levados para a DIG, onde diversos documentos foram checados e registrado um boletim de ocorrência. Eles devem responder por crime ambiental. Também participaram da ocorrências os policiais civis Adalberto, Isaías, Ricardo, Marcelo e Boschiero. (Com informações da Gazeta de Limeira)

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