Prefeitura anuncia corte de férias e de horas extras, entre outras medidas

Segundo o prefeito, medidas estão sendo tomadas para enfrentar a crise econômica que tem afetado o país


Publicado em 6 de novembro de 2015
Valmir usa tribuna da Câmara para anunciar pacote de ações (Foto: Arquivo)

Valmir usa tribuna da Câmara para anunciar pacote de ações (Foto: Arquivo)

A Prefeitura de Iracemápolis adotou medidas como a proibição de horas extras e o cancelamento de férias dos servidores. O anúncio foi feito pelo prefeito Valmir Almeida durante a última sessão da Câmara Municipal, no uso da tribuna livre. Segundo ele, “as medidas estão sendo tomadas para enfrentar a crise econômica que tem afetado todo o Brasil”.

Valmir também usou o Facebook para abordar o assunto. “Acabo de sair da Câmara. Usei a tribuna para falar de um assunto muito sério que é a crise econômica pela qual estamos passando. Digo no plural porque não é apenas Iracemápolis ou as cidades vizinhas. O Brasil passa por um momento econômico difícil”, postou.

No caso das férias, apenas as que forem completar dois anos de vencimento (que é o tempo previsto por lei) é que serão pagas.
Outras ações

Outras ações foram tomadas pelo Executivo para enfrentar o problema. De acordo com texto enviado pela assessoria de Imprensa, a Prefeitura fará redução dos contratos em 15%. “Os empenhos também estão paralisados. Além disso, enxugamos o quadro de comissionados”, disse o prefeito.

A redução da jornada de trabalho em alguns departamentos não está descartada. “É preciso deixar claro que, em nenhum momento, estou feliz em fazer esses ajustes, mas como gestor sei que é o melhor a ser feito”, concluiu.

Medidas anunciadas

As férias de funcionários estão cancelas. Apenas as que forem completar dois anos de vencimento é que serão pagas;

Horas extras estão proibidas. Apenas em casos extremos é que serão feitas;

Reestruturação do quadro de comissionados (até agora houve duas baixas);

Contratos feitos serão reduzidos em 15%;

Os “empenhos” estão paralisados. “Empenho” é a garantia para o credor de que há recurso orçamentário para pagar a despesa;

Estudo da possibilidade de reduzir a jornada de trabalho.

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